Empresas que investem em social media crescem mais de 18% em um ano

A pandemia forçou a área da saúde a atualizar suas formas de comunicação e, com isso, houve um crescimento expressivo no investimento em marketing digital deste setor

Foi-se o tempo em que a comunicação era feita exclusivamente de forma unilateral. Jornais, revistas, rádios e televisão não tinham em tempo real as reações do público sobre como o interlocutor estava reagindo ao que estava sendo veiculado. Essa interação existia no máximo quando havia uma chamada ao vivo, mais comumente usada em uma pequena parte dos programas da década de 1990 para frente.

Com a chegada da internet, tudo mudou. Mais rapidez, interações em tempo real e passou a existir um maior cuidado com o conteúdo postado, já que essa velocidade pode trazer benefícios e malefícios na mesma intensidade. Com o advento das redes sociais, muitas empresas passaram a entender a potência desse canal de informação e admitiram isso entre os funcionários e a rotina de demandas. Em uma pesquisa realizada pelo Altimer Group e Wetpaint, foi constatado que o crescimento das empresas que investem em social media é de 18% em um ano.

Com esse investimento, as empresas passaram a ter um acesso quase que instantâneo do que seu público pensa e deseja para si e o que desejam para elas. Para Fernanda Frazão, gerente executiva da C2L | Communication to Lead, isso faz toda a diferença para uma empresa que quer ter um nome forte no mercado. “Quando investimos em social, mostramos para o mundo o que somos. Esse é um canal de comunicação entre a empresa e o seu público e o público que deseja alcançar. Então, na prática, isso ajuda muito as empresas a se moldarem aos desejos de seus públicos. Isso faz com que a mudança seja rápida e o crescimento/melhorias das empresas sejam positivas para a sociedade”, garante ela.

Mas isso é um trabalho a longo prazo. Frazão explicou também que é muito difícil ver um resultado em um curto espaço de tempo pelo processo apresentar muitas variáveis. “Esse é um canal que demanda tempo e esforço. Para uma empresa nova, sim. Conseguimos ver um crescimento, mas sempre logo em seguida existe um platô onde as empresas acabam estagnadas e isso pode ser um problema. Então, é importante ficar atento às mudanças do canal e as novidades”, apontou. Especializada em clientes na área da saúde, a agência C2L atende a empresa de saúde Martins & Gagliotti, existente desde 2015, mas que entrou nas redes sociais neste ano. “Nós criamos/abrimos as redes sociais deles. No início vimos um grande crescimento orgânico, mas rapidamente atingimos o platô. Então, mudamos a tática e voltamos a crescer novamente. Em paralelo, estamos acompanhando as inovações dos canais para que os clientes da C2L estejam sempre em crescimento nas redes sociais”, explicou Frazão.

A movimentação desta empresa em busca de um novo meio de comunicação não foi exceção. Antes da pandemia, o setor da saúde investia pouco em marketing digital por não enxergar necessidade, já que tudo era regido por meio do networking. Com o isolamento social por conta da COVID-19, muitas empresas tiveram que se reinventar e mudar sua estratégia de comunicação. Assim, o marketing digital em redes sociais vem sendo o foco da vez. “Podemos dizer que a diferença entre a área da saúde e as outras áreas é que eles estão entrando nesse setor agora, enquanto outros setores já se adaptaram”, acrescentou Frazão.

Outro cuidado necessário a ser tomado pela agência que irá cuidar das redes sociais de uma determinada instituição do setor da saúde é saber diferenciar as postagens e conteúdos publicados quando a conta é de uma empresa (pessoa jurídica) ou de uma pessoa física. “Quando estamos falando de uma empresa, temos que pensar em um todo, temos que ter o pensamento comercial e também de conteúdo. Analisar onde a empresa deseja fazer networking e principalmente se mostrar e vender seus serviços de forma indireta. Para um profissional ou executivo da saúde, é basicamente networking. Essa é uma pessoa que deseja ser vista pelos seus pares e admirada”, argumentou ela.

Olhar para o futuro remete novamente ao período pandêmico. Isso fez com que surgisse uma expectativa real de investimento e crescimento das empresas de saúde no marketing digital. No ano de 2020/começo de 2021, elas não puderam fazer o networking em eventos da área de maneira presencial. Logo, a forma encontrada para comunicação com o seu público e vendas foi por meio do marketing digital. “Sim, teremos um aumento de investimento e surgimento de novas empresas. Acredito que seja pelo menos pelos próximos 10 anos. Esse é um setor que está prosperando cada vez mais”, finalizou Frazão.

Para conferir o e-book da C2L | Communication to Lead sobre o assunto, acesse o link: https://lp.c2l.ag/ebookgestaoderedes

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