Segundo estudo, casamento infeliz prejudica a saúde
Ansiedade e depressão são alguns dos sintomas de uma relação que não vai bem
Pesquisas já demonstraram que o casamento é capaz de reduzir o risco de ansiedade e depressão, além de diminuir a propensão à tristeza. Fatos comprovados desde que a união seja feliz. Um relacionamento ruim é capaz de causar malefícios à saúde, equivalentes ao tabagismo e ao alcoolismo. Um estudo apresentado durante a Conferência da Associação Internacional de Pesquisa de Relacionamento (IARR), ocorrida nos Estados Unidos, serviu de alerta para os casais infelizes.
Divergências nos relacionamentos por um longo prazo podem afetar a saúde mental. Discussões frequentes aumentam a produção do hormônio do stress (cortisol), causam inflamações, distúrbios no apetite e sono, ou seja, afetam a saúde como um todo e influenciam negativamente na rotina pessoal e profissional.
Considerando que a taxa de divórcios no Brasil cresceu 160% na última década, segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e que 57% das separações foram motivadas por questões financeiras, o sucesso de uma nova união está relacionado diretamente ao tratamento e importância que o aspecto financeiro terá.
Expectativas honestas, claras e alinhadas desde o início da relação evitam frustrações futuras. Esta é a base do relacionamento sugar, uma tendência que tem sido a opção dos usuários divorciados cadastrados na plataforma de relacionamentos Meu Patrocínio. Paulo M., 45 anos, empresário da área de saúde, afirma que “depois de 20 anos de casamento, com muitas brigas causadas por questões financeiras nos últimos cinco anos, a saída para tantos conflitos foi o divórcio. Agora, busco outro tipo de relação, onde este tema seja tratado abertamente logo no início. Não quero mais passar por cobranças, divisão de bens. Fiquei doente e tive que buscar apoio na terapia. Hoje, sei bem o que quero e, para tanto, estou disposto a abordar o assunto tão evitado por outros casais, o dinheiro, assim que a relação prosperar. Uma atitude sensata, acredito”.