Gerações diferentes em um só lugar
O TIM Convida desta quarta-feira (21) discute a importância da reunião de diferentes gerações em equipes de trabalho, dos baby-boomers à Geração Z.
O bate-papo será comandado pela gerente de governança Ana Rosa Marcuatu, líder do grupo de afinidade de gerações da Operadora, no canal da TIM no YouTube, às 16h30.
Aos 51 anos de idade (19 deles trabalhando na TIM), Ana Rosa Soares Marcuartu é formada em Engenheira Elétrica, com mais de 30 anos de experiência em áreas de Broadcasting, Telecomunicações e Tecnologia da Informação, atuando em empresas nacionais e multinacionais de médio e grande porte nas funções de Engenheira a Gerente Sênior. Nesta entrevista fala dos desafios e também das delicias de atuar com gerações diferentes. Também explica como lida com a idade, que muitas vezes o mercado de trabalho acaba colocando em foco no momento de promover ou mesmo selecionar candidatos, em vez de valorizar outros atributos. Confira o bate papo, assuntos que também estarão na pauta do ‘TIM Convida’ deste mês.
Nota alguma dificuldade ou algum tipo de preconceito por conta da idade no dia a dia de trabalho? Muitas escolhas são pautadas pela idade mesmo que o quesito experiência não seja atendido na íntegra. Esse é um dos principais pontos de atenção e necessidade de mudança que vejo no mercado. A mescla de conhecimentos, visões de mundo e experiências é o que levará as empresas a um novo patamar de crescimento e desenvolvimento.
Como é o seu relacionamento com as pessoas mais jovens da equipe ou da companhia? De troca, com abertura para a participação e contribuição nas temáticas mais simples às mais complexas. Tenho orgulho de ter desenvolvido muitas pessoas nessa jornada na TIM, sendo alguns deles, estagiários absorvidos pela empresa. Fora da empresa, jovens que passaram por equipes minhas e estão hoje em posições de diretoria. Hoje, recebo muitas consultas de pessoas mais jovens dentro e fora da empresa, conhecidas ou não, pedindo um olhar sobre um movimento de carreira ou como enfrentar determinado desafio. Fico muito feliz pela confiança deles e devolvo com o ponto de vista da minha experiência de boas práticas que aprendo nos meus estudos.
Já se sentiu “deslocada” em alguma situação na empresa por conta da idade? Sim, não ser escolhida para determinada posição e depois perceber que o vencedor era homem e mais jovem.
Você tem um programa de mentoria com jovens, certo? Como funciona? Em 2019, desenhei um Programa de Mentoria para Jovens Meninas. A ideia inicial foi o de apoiar as jovens de comunidades do Rio. Reuni algumas amigas de áreas de diferentes áreas da TIM e montamos um grupo para amadurecer a ideia para estimular o público feminino jovem para a área de Tecnologia. Ao apresentar o projeto para o time de RH, tivemos a grata surpresa de não só gostarem, mas abraçarem o projeto dentro do roadmap de Diversidade e Inclusão que estava sendo estruturado. Hoje, esse programa deve ganhar vida dentro do grande plano que está sendo elaborado na empresa através da área de Diversidade & Inclusão. Feliz em contribuir com essa jornada como participante dos grupos de afinidade de Gênero e Gerações.
O que você acha que precisa mudar para que a idade não seja uma barreira no mercado de trabalho (para contratação, crescimento profissional etc)? Vejo como fatores principais, o envolvimento da alta direção das empresas engajando todo o time e incentivando as transformações que precisam ser realizadas desde o preparo (capacitação) do pré-candidato a uma posição até um plano de desenvolvimento que permita a valorização e o crescimento profissional seja vertical ou horizontal (cultura).
Visão de futuro: Depois dos 50 anos, de certa forma, uma chave virou na minha cabeça sobre a necessidade de mais autoconhecimento, assim, desde então tenho investido em estudar meios de me conhecer melhor e assim, poder ajudar mais todos ao meu redor (família, amigos, grupo profissional, vulneráveis no mundo afora). Nesse momento, estou fazendo uma formação em Mentoria, Coaching e Advising e iniciei em setembro, uma Pós Online em Neurociências e Comportamento na PUCRS. Isso tudo, conciliando com o trabalho, a família, claro!