Mudanças externas e internas: como lidar com elas

Uma mudança, como o próprio termo diz, muda a gente. E às vezes é tão profundo que optamos por nos distrair a encarar de frente o desafio. Falo por mim. Estou em processos de mudanças externas e internas (hoje e sempre, aliás). Mas optava por trabalhar como workaholic para preencher o vazio, o medo do desconhecido que está por vir e até essa tal liberdade que também assusta. É tão mais fácil, concorda?

Mas chega um momento em que é preciso parar, respirar e introjetar a mudança de fato. E encará-la de peito aberto e de preferência emitindo pensamentos positivos. A mudança externa – de casa, estado civil, empresa, carreira – reflete a evolução que realizamos na mudança interna do nosso ser.

Um é consequência do outro. Se estamos numa caminhada evolutiva, sinto em dizer, mas essa é uma caminhada solitária. E, se o companheiro ou companheira não acompanha esse trajeto, fica pelo caminho mesmo. É inevitável.

Em outra mudança interna que pode acontecer, a da busca do nosso propósito, muitas vezes a carreira vai ser colocada em xeque mate. E você tem que optar por aquilo que bate mais forte no seu coração. Mesmo que hoje ele não te sustente, amanhã ele será seu sustento. Eu acredito nisso. Fiz coaching Ikigai e até hoje utilizo os quadrantes que dizem: ame o que faz, com propósito, e o reconhecimento pessoal e financeiro chegará. Esse é o meu projeto Consonare, que falo oportunamente em outro artigo.

Mudança incomoda a prima zona de conforto

Sabe por que mudança incomoda? Primeiro incomoda a nós mesmos, porque é tão mais confortável ficar na zona de conforto, no mesmo trajeto casa-trabalho, já desvendamos todos os mistérios do nosso companheiro ou companheira, já nos habituamos com o nosso trabalho e tiramos de letra e quase sem pensar.

É nessas horas que precisamos partir para a mudança. Ou, se não o fazemos, a vida faz. É aquela máxima de que mudamos por amor ou pela dor. Infelizmente optamos sempre pela segunda via, a da dor. E você fica sem chão e põe a culpa em geral nos outros. Nada de autorresponsabilidade.

A segunda pessoa que a mudança mais incomoda são os outros. Os mais próximos. Eles até comentam: “Nossa, como você mudou”. Inconscientemente ou não, é um incômodo, porque já não somos o que fomos ontem. E não seremos amanhã o que somos hoje. É um processo. Lembro bem de coisas do passado que hoje não faria mais. Foi aprendizado, mas sobretudo mudança, evolução.

O que a mudança traz de bom

Só com a mudança temos acesso ao que a física quântica nomeia como “infinitas possibilidades”. Estamos abertos a tudo que possa nos acontecer. E isso é mágico. Quando isso acontece, milagres acontecem na nossa vida.

Vou citar um exemplo: eu sempre quis atender um cliente que eu trabalhasse com um propósito e, ao mesmo tempo, fosse longe (louco isso né). É porque eu adoro dirigir em estrada e viajar e, tendo a oportunidade de fazer isso e ainda fazendo parte da minha remuneração, seria o match ideal. E não é que aconteceu?

Porém, preciso contar por que isso não ocorreria antes. Não me era permitido (na verdade eu permitia) viajar, pegar estrada, sair muito do olhar do outro. Menos de um mês sozinha, eis que aparece esse cliente que foi uma mudança. Foi, na prática, a abertura para as infinitas possibilidades. E elas surgem. Assim, como um passe de mágica. Mas está tudo seguindo um fluxo.

Agora, se você está naquele movimento pendular se vai ou não vai, eu te digo: vá! Quer um empurrãozinho?

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