Como aprender a me amar de verdade, me valorizar, ter mais autoestima e ser feliz comigo?
- Afina Menina
- 11/09/2020
Amig@ leitor@, a partir de hoje, vamos compartilhar aqui a série “As lições mais preciosas da Monja Coen”.
Ao longo dos próximos dias, você vai receber mensagens valiosas que podem transformar profundamente a sua vida. Basta abrir o seu coração e recebê-las com coragem.
Esta é uma oportunidade única de aprender com uma das líderes religiosas de maior prestígio da atualidade no Brasil e no mundo, a Monja Coen Roshi.
Os ensinamentos que você está prestes a acessar são muito especiais.
Durante esta série, você conhecerá a origem de muitos de seus conflitos, de onde vem o sofrimento, o que fazer quando a ansiedade chega, como controlar emoções e pensamentos negativos, como se libertar da angústia, o que fazer para viver a vida com muito mais alegria e leveza, e muito mais…
Neste momento, talvez você esteja se perguntando se é capaz de absorver toda esta sabedoria e, de fato, fazer mudanças. Afinal, esta parece ser uma tarefa mais simples para uma monja que para pessoas como nós.
Convidamos você a confiar na experiência da Monja Coen e permitir que ela seja sua mestra pelos próximos dias. Garantimos que você não será o(a) mesmo(a) depois desta série.
E como podemos ter tanta certeza disso?
Não só pelo fato de Monja Coen já transmitiu estes preciosos ensinamentos para milhares de pessoas, em todo o mundo, mas também porque ela mesma viveu na pele esta transformação.
Nem todo mundo sabe que, antes de ser a monja que conhecemos hoje, ela foi Cláudia. Uma jornalista inquieta, questionadora, em busca de um verdadeiro sentido para sua vida.
Nascida em 30 de junho de 1947, em São Paulo, desde muito cedo já se perguntava sobre o sentido da existência. Amor, morte, Deus? O que tudo isso significa?
O contato com pessoas de todos os tipos, classes e níveis, devido à sua profissão, a fez vivenciar situações bem impactantes. Na época, se deparar com o sofrimento do mundo, não através de uma notícia na televisão, mas pelo do contato real com as pessoas, foi demais para uma jovem que vivia momentos turbulentos em sua própria vida.
Ela percebeu que a realidade era bastante diferente das expectativas que tinha criado, e começou a questionar o que significava tudo aquilo. Com tanto sofrimento, será que a vida tinha sentido?
Cláudia se casou muito cedo, aos 14 anos, e teve sua primeira e única filha aos 17 anos. Viveu um relacionamento conturbado, abusou de álcool e drogas, e chegou até mesmo a tentar tirar a própria vida.
Imagino que isso possa ser uma grande surpresa para você, certo? Uma monja viveu tudo isso?
Pois bem, ninguém nasce pronto…
Nessa época, ela era uma pessoa que não tinha controle sobre si mesma. Brigava, batia o pé, batia a porta, ficava mal-humorada. Mas a experiência de tentar morrer trouxe grandes aprendizados. Ela identificou que existia um processo depressivo em andamento sem que ela percebesse. A saída foi pensar que não havia mais saída.
Só que ela não morreu.
Pelo contrário: acordou.
E então se deu conta que não tinha controle nem sobre a própria morte. E então, o que fazer agora?
Através de seu trabalho como jornalista, tomou conhecimento de “sociedades alternativas” da época, e encontrou a meditação. Isso a interessou muito, porque se sentia o oposto de alguém sereno.
Começou a meditar e passou a compreender os ensinamentos práticos do Zen, que vão muito além de uma simples filosofia, trazendo recursos para se viver em paz, independentemente de religião.
Com isso, percebeu que através do olhar profundo para si mesma, ela se curava. Era naquele momento de encontro que conseguia se libertar da raiva, do autojulgamento, da vergonha, da mágoa, do medo, da ansiedade.
Ela percebeu que poderia ser dona de sua própria história, que poderia criar a sua realidade dali para frente. Que não havia nada para mudar, para apagar, para se arrepender. Essa descoberta foi muito forte e, por este motivo, decidiu dedicar sua vida a propagar esta possibilidade para mais pessoas.
E sua história foi sendo construída entre os EUA, o Japão e o Brasil
Então, o que tudo isso tem a ver com “aprender a se amar de verdade”?
Veja, você e ela não são tão diferentes quanto você pensava. A dificuldade de se amar era tão intensa que quase a levou a tirar a própria vida.
Muitas vezes, nem temos a plena consciência de quanto é difícil aceitar a si mesmo. Essa não aceitação é sutil, e se esconde por trás de máscaras que nós mesmos criamos. Há pessoas que passam a vida inteira adormecidas, sem nunca experimentar o verdadeiro encontro com a sua própria verdade.
Se chegou até aqui queremos dar os parabéns a você, porque já começou a romper este ciclo. E queremos ajudar você a ir ainda mais além.
Existem inúmeros livros sobre autoestima e amor-próprio. Buscamos conquistar isso, e sentimos um medo enorme de perder.
Em primeiro lugar, existem vários motivos para que essa baixa autoestima aconteça.
Desde a gestação, dentro do útero materno, o seu nascimento, suas experiências como bebê, suas vivências na infância. Tudo isso vai nos marcando profundamente. Muitas pessoas foram estimuladas positivamente pelo ambiente ao nosso redor. Outros não.
E como nós, adultos, podemos olhar para o nosso passado e entender estes estímulos que recebemos? Como podemos aprender a olhar as nossas qualidades?
Temos uma grande tendência de olhar nossas falhas… Mas comece o processo contrário. Compreenda que não existe culpa. Perceba quais ações que você faz que beneficiam a si mesmo e aos outros. O que ainda está faltando?
Você se sente inferior a alguém? Sente que as pessoas não gostam de você?
Isso acontece porque você ainda está preso ou presa nas comparações.
Você é o resultado de todas as suas experiências, de sua personalidade, de suas escolhas, inclusive de sua ancestralidade, que fazem você ser como é neste momento, perfeito e perfeita como é. E, ao mesmo tempo, em contínua transformação, podendo ser cada vez melhor. Tudo o que você já viveu construiu cada pedacinho do seu ser, e trouxe você até aqui, do jeito que tinha que ser.
É só isso.
Não é mais que isso.
Temos visto brigas, e até mesmo guerras, pelo simples fato de que não conseguimos nos despir da superficialidade do ser. Não acessamos aquilo que é a essência do ser. Não é mais, nem menos. É como é.
Somos todos muito semelhantes, e ao mesmo tempo muito diferentes. O nosso olhar para a realidade é diferente. Mas isso não precisa se tornar um conflito ou um processo violento.
Vivendo nessa superficialidade, dependemos muito do que os outros dizem. Quando somos elogiados, ficamos felizes. Quando somos criticados, ficamos tristes, deprimidos, raivosos. Inclusive quando somos criticados por nós mesmos.
Imagine que seja possível acessar um nível em que, apesar de haver certa tristeza na reprovação, ela não se torna tão grande. Um nível em que existe alegria pelo fato de outras pessoas gostarem de você, mas você não se torna refém disso, e vive num estado de muito mais leveza.
Quando você falha, quando erra, quando não é aceito por um grupo ou por alguém, ou por si mesmo… Não é preciso se afundar ou pensar que não tem jeito, e sim “que interessante, como faço para criar causas e condições para que isso se transforme”?
Veja, não praticamos a meditação para mudar. Para virar outra pessoa. Pelo contrário, Praticamos para nos tornar quem somos. Você deve praticar para reconhecer quem é, acolher a si mesmo, inclusive as suas deficiências.
A única transformação possível acontece através do acolhimento, e não pela rejeição daquilo que se é.
Quanto mais força fazemos para operar no negativo, mais poderoso ele fica. Por outro lado, quando operamos no positivo, tiramos seu poder. Transformamos aquilo que vem com raiva, com ódio: começamos a querer o bem.
É claro que este é um exercício para desenvolver a nossa sensibilidade. Ela não vai acontecer da noite para o dia, mas não desperdice sua vida esperando a sua chegada. Não existe chegada quando você percebe que o caminho é só o que há.
Para nos cuidar, precisamos ser mais carinhosos conosco. Do que você está se nutrindo? Não estamos falando apenas de alimentos. Que livros você lê? Com quais pessoas você compartilha sua vida? O que você assiste?
Quando você pensar “não tem jeito”, respire. Tem jeito. Você é um ser humano, e o ser humano tem infinitas possibilidades.
Aprecie a sua vida.
Muito bem, essa foi a lição de hoje. Experimente comportamentos diferentes em sua vida, experimente quebrar padrões e observe com curiosidade os frutos que vai começar a colher.
Os ensinamentos da Monja Coen são infinitos. Poderíamos passar horas refletindo sobre inúmeros temas, mas cada coisa a seu tempo. Absorva, permita que estas informações penetrem seu ser mais profundo.
Com pequenos passos, chegamos longe.
Na próxima lição, vamos aprofundar esta questão e entender como nos proteger ainda mais sobre o que os outros pensam de nós. Veremos como conviver com pessoas difíceis, como nos libertar da necessidade de agradar, e muito mais.
Fonte: Equipe Zazen
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