Tudo o que você precisa saber sobre a manutenção de um implante dentário

O implante dentário, atualmente, é a opção mais recomendada pelos dentistas para a reabilitação de um dente perdido ou extraído, sendo capaz de devolver todas as funções do elemento natural, além de resgatar a autoestima e a confiança para falar, sorrir e comer.

Mas quanto tempo o implante dura? É importante saber que  todo o desenvolvimento do implante prevê que ele tenha a mesma vida útil do dente original. “Pela legislação brasileira, a empresa fabricante é obrigada a garantir que o implante resista mecanicamente a cinco milhões de ciclos mastigatórios, o que corresponderia, em média, a quinze anos de duração”, diz o Dr. Sergio Lago, Implantodontista, Doutor em Periodontia e Embaixador da S.I.N. Implant System. “Sabemos na prática que um implante bem instalado e com boa manutenção dura muito além disso”, conta ele.

Então, da parte do paciente, para garantir a  longevidade dos implantes, é imprescindível seguir à risca as recomendações do dentista “O cuidado com o implante é praticamente idêntico ao que devemos ter com os dentes naturais”, ressalta Lago.

Em tempo: o implante é um componente cirúrgico de titânio – material biocompatível – implantado no osso da mandíbula, que substitui a raiz do dente e dá suporte para a coroa dental.

Confira, a seguir, como fazer a manutenção correta e garantir que seu implante dentário dure pelo resto da sua vida:

Invista na higiene bucal. “A limpeza com escova e fio dental deve acontecer após todas as refeições”, recomenda o Dr. Sergio Lago. “A estabilidade do implante depende da saúde da gengiva e dos tecidos ósseos, portanto, é essencial manter a boca limpa, a fim de prevenir o acúmulo de placa bacteriana, gengivite e outras doenças bucais que possam representar um risco para a integridade do implante”, diz o dentista.

A mordida perfeita. A oclusão (mordida) interfere muito na durabilidade dos implantes. Isso porque, assim como para os dentes naturais, a mordida desalinhada tem como consequência uma carga de impacto desigual na arcada dentária, provocando o que se chama de trauma oclusal. “Isso pode acelerar a perda dos implantes”, explica Lago. “Porém, o tratamento ortodôntico pode resolver o problema”, completa.

Nada de morder alimentos muito duros: a reabilitação com implante é a solução para perda dentária que melhor devolve a função mastigatória. “A alta tecnologia do implante entrega a resistência mecânica ideal para suportar a carga de força necessária no processo de trituração dos alimentos, trazendo de volta uma mordida mais firme”, explica o Dr. Lago. Porém, o especialista acrescenta que, mesmo que o implante possibilite que o paciente mastigue os alimentos com mais precisão e sem medo, é preciso evitar mastigar alimentos muito duros, como fazemos com os dentes naturais. “É totalmente contraindicado morder balas, caroço de azeitona, pé de moleque, gelo ou osso de frango, por exemplo, que podem causar fraturas tanto nos dentes como nos implantes também”, completa.

Evite fumar. Quem é adepto do tabaco deve ter em mente que o hábito leva a um fator de risco para a vida útil do implante. “O material tóxico do cigarro agride as células da boca e altera a resposta imunológica do organismo, deixando o paciente mais exposto a doenças gengivais e ao câncer bucal”, alerta o Dr. Sergio Lago.  Além disso, a nicotina, substância tóxica presente no cigarro, causa a vasoconstrição, provocando a diminuição no calibre das veias e diminuindo o fluxo sanguíneo na área de gengivas, ligamentos e ossos ao redor dos dentes. Por último, além das manchas e do amarelamento dos dentes, o fumo acarreta um maior acúmulo de placa bacteriana, popularmente conhecida como tártaro, condição que predispõe a inflamações e também ao surgimento da periodontite — doença inflamatória e infecciosa, que pode levar à perda dos dentes.

Visite seu dentista com regularidade: além dos bons hábitos no dia a dia, quem tem implantes deve ir ao dentista, no mínimo, duas vezes ao ano. “A frequência de visitas ao dentista é, normalmente, a cada seis meses, mas esse tempo pode variar de acordo com cada caso; fumantes ou pacientes com diabetes podem precisar ir ao dentista a cada quatro meses, por exemplo”, alerta o Dr. Sergio Lago. “Além de pedir exames radiográficos de rotina para avaliar a situação geral do implante, o dentista também fará nessas visitas a limpeza dos dentes e dos implantes, eliminando o acúmulo da placa bacteriana”, conclui o especialista.

Procure por marcas com garantia vitalícia 

Você já ouviu falar em implantes com garantia vitalícia? Essa é uma das vantagens dos implantes da S.I.N. Implant System. Isso significa que caso ocorra fratura ou falha no processo de osseointegração, o dentista poderá solicitar a troca do implante e a empresa disponibiliza uma nova peça.

Segundo o Dr. Sergio Lago, o protocolo representa uma grande segurança para os pacientes. “Após constatado algum problema, se o trabalho precisar ser refeito, com a garantia vitalícia, o dentista poderá cobrar apenas pelos seus honorários, reduzindo o gasto para o paciente”, conta ele.

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