Gaby Amarantos, Dona Onete e outros artistas celebram a música do Pará

A riqueza musical do Pará é o que move a canoa do cantor e instrumentista Felipe Cordeiro, que navega pelos rios daquele estado ao encontro de artistas que representam toda essa diversidade rítmica. Com o objetivo de realizar uma antologia desse cenário, o documentário “Ventos Que Sopram — Pará”, dirigido por Renato Barbieri, estreia com exclusividade no Curta!.

“O Pará é como se fosse um grande rio, muito caudaloso, cheio de vertentes sinuosas (…). A nossa música é exatamente isso”, introduz Felipe logo na primeira cena do filme, repleto de exuberância musical, natural e histórica. Enquanto passeia pelos ritmos paraenses — como o carimbó, o brega e o tecnobrega —, o espectador também mergulha em uma viagem pelas belezas naturais e por construções importantes para o cotidiano local, como o Mercado Ver-o-Peso, em Belém.

O filme rememora as raízes africanas, indígenas e sul-americanas — devido à proximidade de países como o Suriname e a Guiana Francesa — que tem a música paraense, e analisa a influência da história do Pará nessa formação musical. Também relembra artistas e canções antigas e chega até a produção fonográfica atual, apresentando uma nova geração de artistas que se utiliza muito da internet para divulgar seu trabalho e alcançar pessoas de várias partes do mundo.

A narrativa é conduzida pelo historiador e professor Aldrin Figueiredo, por Felipe Cordeiro e por diversos artistas locais, que acompanham o músico em suas andanças. Entre eles: Gaby Amarantos, Dona Onete, Jaloo, Chimbinha, Pinduca, Curica e Manoel Cordeiro, que exaltam, sobretudo, o orgulho de pertencer àquela cultura e àquele pedaço às vezes esquecido do Brasil.

“Ventos Que Sopram — Pará” é uma produção da GAYA Filmes e da Olho Filmes, viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Após a estreia no canal, o filme estará disponível no Curta!On, streaming do Curta! no NOW (da Claro/Net) e em curtaon.com.brA estreia é na Segunda da Música, 18 de outubro, às 22h30.

O fim da plateia passiva: série inédita explora a imersão do público no entretenimento

Um espetáculo sem palco e sem poltronas, em que a plateia se mistura com os atores em cena. Essa modalidade de entretenimento imersivo vem ganhando atenção no mercado internacional, sobretudo após o enorme sucesso de peças como “Sleep No More” e “The Great Comet”, ambas encenadas em Nova York. Para explorar essa possibilidade artística, a série “Immersive.World” chega ao Curta!.

Dirigida por Guto Barra, a produção mostra um panorama completo dessas novas possibilidades de entretenimento e analisa as novas tendências desse tipo de arte nos Estados Unidos. Em cada episódio, a série mergulha em um caminho diferente e mostra o impacto causado pela experiência de estar imerso numa história ou numa obra de arte, o que pode acontecer em galpões, museus ou, até mesmo, em casas e apartamentos. Além do rompimento da quarta parede, por vezes também são rompidas as barreiras entre ficção e realidade.

São dez episódios: “Teatro Imersivo / Performers”; “Arte Imersiva / Galerias Digitais”; “Teatro Imersivo / Música”; “Imersão / Não Ficção”; “Teatro Imersivo / Intimidade”; “Imersão, Fantasia e Storytelling”; “Arte Fora da Caixa / Imersão e Museus”; “Arte Imersiva / Entrando na Luz”; “Teatro Imersivo / Novos Caminhos” e “Experimentação & Arte”.

Em sua estreia, a série apresenta o universo do teatro imersivo de Nova York, pelo ponto de vista de atores, dançarinos e outros performers que se tornaram os maiores nomes do gênero. Focando no espetáculo “Sleep No More” e no inovador “Here”, o episódio explora a relação dos artistas com o público e o mistério por trás das produções imersivas. A estreia é na Terça das Artes, 19 de outubro, às 20h.

Segunda da Música (MPB, Jazz, Soul, R&B) – 18/10

22h30 – “Ventos Que Sopram — Pará” (Documentário)
O músico Felipe Cordeiro nos leva a conhecer um rico quadro da cena musical do Pará, promovendo o encontro dos artistas mais representativos das cenas musicais “de raiz” e contemporânea. Com Dona Onete, Jaloo, Chimbinha, Pinduca, Curica, Manoel Cordeiro e Gaby Amarantos, entre muitos outros, “Ventos que Sopram — Pará” constrói um registro antológico único da cena musical paraense. Direção: Renato Barbieri. Duração: 80 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 19 de outubro, terça-feira, às 2h30 e às 16h30; 20 de outubro, quarta, às 10h30; 23 de outubro, sábado, às 15h20.

Terça das Artes – 19/10

20h – “Immersive.World” (Série) – Ep.: “Teatro Imersivo / Performers”
Em sua estreia, a série apresenta o universo do teatro imersivo de Nova York, pelo ponto de vista de atores, dançarinos e outros performers que se tornaram os maiores nomes do gênero. Focando no sucesso “Sleep No More” e no inovador “Here”, o episódio explora a relação dos artistas com o público e o mistério por trás das produções imersivas. Direção: Guto Barra. Duração: 25 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 20 de outubro, quarta-feira, às 0h e às 14h; 21 de outubro, quinta-feira, às 08h; 23 de outubro, sábado, às 21h30.

Quarta de Cinema (Filmes e Documentários de Metacinema) – 20/10

21h – “Nós, Documentaristas” (Série) — Ep.: “Aly Muritiba”
No episódio, o cineasta baiano Aly Muritiba — que, no mês passado, foi premiado no Festival de Veneza com o longa “Deserto Particular” — explica como o fato de ter trabalhado por anos como agente penitenciário influenciou a sua filmografia. Direção: Susanna Lira e Tito Gomes. Duração: 26 min. Classificação:  Livre. Horários Alternativos: 21 de outubro, quinta-feira, às 01h e 15h; 22 de outubro, sexta-feira, às 09h; 23 de outubro, sábado, às 10h30.

Quinta do Pensamento (Literatura, Filosofia, Psicologia, Antropologia) – 21/10

20h30 – “Incertezas Críticas” (Série) – Ep.: “Raquel Rolnik
Raquel Rolnik é professora de arquitetura e urbanismo na USP e foi relatora especial da ONU. Neste episódio inédito de “Incertezas Críticas”, ela explica o que é a cidade a partir do livro que escreveu para a coleção “Primeiros Passos”. Além disso, fala da sua experiência na ONU após a crise de 2008, da colonização da terra e da questão da moradia na era das finanças. Direção: Daniel Augusto Duração: 26 min. Classificação: Livre. Horários alternativos:  22 de outubro, sexta-feira, às 0h30 e às 14h30; 23 de outubro, sábado, às 18h35; 24 de outubro, domingo, às 10h.

Sexta da Sociedade – 22/10

22h – “Os Anos JK — Uma Trajetória Política” (Documentário)
O filme de Silvio Tendler conta a trajetória do presidente brasileiro Juscelino Kubitschek, nascido em Diamantina, Minas Gerais. Relembra sua estreia como político, passa por sua atuação na presidência da República — sobretudo pela construção de Brasília — e vai até a perda dos direitos políticos sofrida durante a ditadura militar. Diretor: Silvio Tendler. Duração: 110 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 23 de outubro, sábado, às 02h; 24 de outubro, domingo, às 19h05; 25 de outubro, segunda-feira, às 16h; 26 de outubro, terça-feira, às 10h.

Sábado – 23/10 – ANIVERSÁRIO DE LYGIA CLARK (1920-1988)

22h – “Respire Comigo — Lygia Clark” (Documentário)
“Respire Comigo — Lygia Clark” apresenta imagens históricas da artista visual Lygia Clark e relatos dos envolvidos na exposição homônima, que inaugurou, no ano passado, o calendário mundial de comemorações pelo centenário de nascimento dela. A exposição proporcionou a reflexão, através de seus escritos, diários e objetos sensoriais. Tudo levou o espectador a compreender o que motivou Lygia Clark a tirar seus trabalhos da parede e pensá-los em direção ao corpo do outro. Apresentou também algo até então pouco visto: Lygia a partir da visão de si mesma. Em um formato expositivo inédito, com a apresentação do monólogo “Lygia”, misturando as palavras da artista aos objetos sensoriais, os pensamentos da precursora do movimento neoconcreto ganharam voz neste documentário. Direção: Oskar Metsavaht. Duração: 32 min. Classificação: 14 anos.

22h35 – “Lygia” (Documentário)
A performer e atriz Carolyna Aguiar interpreta o monólogo “Lygia.”, escrito a partir dos diários de Lygia Clark, pela dramaturga Maria Clara Mattos, que também assina a direção em conjunto com Bel Kutner. Na pesquisa para a criação de “Lygia.”, que envolveu seus diários, entrevistas e estudos de sua obra, fica claro que a artista se realizou, respondeu às suas perguntas e entregou a autoria da obra ao seu espectador participante. Direção: Oskar Metsavaht. Duração: 74 min. Classificação: 14 anos.

Domingo – 24/10

21h10 – “Person” (Documentário)
Através de entrevistas com amigos, familiares e pessoas que trabalharam com o cineasta paulista Luiz Sérgio Person, sua filha, Marina, busca descobrir algo mais do que datas e dados biográficos. Direção: Marina Person. Duração: 76 min. Classificação: Livre.

 

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