Outubro Rosa: saiba como é o tratamento com radioterapia para o câncer de mama
Chegamos novamente em mais um mês da campanha Outubro Rosa, que tem como principal objetivo alertar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Dados do Instituto Nacional de Câncer – INCA apontam que em 2021 são esperados aproximadamente 66 mil novos casos de câncer de mama.
A rádio-oncologista Paula Soares, do Oncoville, especializado em radioterapia, explica que é fundamental que as mulheres se conscientizem sobre a prevenção e diagnóstico precoce. “Em outubro, dedicamos em particular a orientação das pacientes sobre os cuidados que devem ter durante a vida em relação aos tratamentos, rastreamento e aos exames que precisam ser realizados regularmente. Com o diagnóstico inicial, ou seja, detectando a doença no começo, as chances de cura são maiores e possibilita um tratamento menos radical.”
O avanço da tecnologia abriu a possibilidade de se aplicar doses mais altas de radioterapia em menos sessões, com a mesma eficácia e sem um aumento significativo na toxicidade. Até algum tempo atrás, o tratamento considerado padrão de radioterapia para câncer de mama era composto, em média, por cerca de 25 – 30 aplicações. “Com a evolução do tempo esse número pode baixar consideravelmente. Agora, o número total de dias de tratamento poderá variar de 5 a 16 dias nos casos que é possível, conforme avaliação do rádio- oncologista”, cita. Ainda haverá a possibilidade para algumas pacientes realizarem o tratamento em 25 dias (conforme avaliação de cada caso especificamente) e o tempo de cada sessão é definido individualmente, mas poderá ficar em torno de 10 minutos ou até menos.
A definição da melhor técnica de radioterapia a ser utilizada é definida para cada paciente, ou seja, de forma individual, e de acordo com uma avaliação efetuada pela equipe composta pelos médicos rádio-oncologistas e pelo físico médico, que assegura a administração da radiação à paciente de forma segura e efetiva.