Cris Bertolucci conta histórias através dos materiais que utiliza

Em seu trabalho, Cris Bertolucci está constantemente nos transportando para diferentes tempos, lugares e formas. Mesmo que parte dessa pluralidade esteja nos conceitos únicos de Cris, os materiais que ela utiliza também são cruciais para concluir sua habilidade de contar histórias através de luminárias únicas.

Essa diversidade permite que ela explore diferentes maneiras de se expressar e de carregar contextos que extrapolam temas e ideias. Para estes lançamentos não foi diferente. A variedade de matérias-primas e técnicas exclusivas que a designer trabalhou é grande e, dependendo da inspiração, ela busca contar em cada luminária o sentimento e conceito que tem em mente. Os lançamentos contam com materiais como bronze, madeira, linho, sisal e técnicas inusitadas para itens de iluminação, como o tricot. Essas variadas fontes de matéria-prima e técnicas nos dão peças únicas e que carregam sentimento, funcionalidade e muita personalidade.

 

Metais

 

Os pendentes Sabiá apresentam um estilo romântico e cheio de referências que Cris Bertolucci traz da natureza para suas peças. Os galhos feitos em bronze utilizam moldes próprios de galhos retirados do campo, fazendo com que suas cúpulas repousem nele como pássaros em uma árvore, conciliando natureza e poesia em seu design.

O abajur Coccinella surgiu de uma viagem de Cris ao Pará, na qual ela trouxe em sua mala inúmeros itens comprados no Mercado Ver-o-Peso. Dentre elas, estavam pequenas cuias de alimento, que ficaram em seu estúdio por dois anos, até ela decidir de que maneira trabalharia com elas. Após usá-las como molde para realizar uma fundição em bronze, a luminária surgiu, se assemelhando com uma joaninha e sendo batizada como Coccinella, o nome do inseto em italiano.

 

Madeira

Tanto o pendente Paraty quanto o abajur Cigarrete foram elaborados em madeira Cúmaru maciça e torneada. Novidade no estúdio da designer, o abajur Cigarrete remete, com seu formato, às calças boca-de-sino utilizadas nos anos 1970. Já o pendente Paraty é um relançamento. A madeira maciça do seu interior é cavada e esculpida, de maneira que se crie uma luminária delicada e atemporal, com grande complexidade em sua produção.

 

Acrílico

O abajur Astro faz parte da família que leva o mesmo nome e que conta com pendentes simples, duplos e arandelas. O acrílico traz um aspecto lúdico para a peça, além de permitir que se explore mais cores e combinações. Além das tonalidades de verde e azul, o abajur Astro está disponível em versões com os discos em tons de vermelho e até mesmo transparentes e foscos.

 

Sisal

O Pendente Cordel é feito em sisal trançado, produto originário da América Central que se espalhou pela região nordeste do Brasil, tornando o país o maior produtor da matéria-prima no mundo. Tanto o material com que o pendente é feito, como também seu nome – que remete ao estilo literário tradicional brasileiro-, trazem consigo um pouco do contexto histórico e cultural da região nordeste do país.

 

Linho

A estrutura metálica circular e três camadas de linho sobrepostas são os elementos que compõem o pendente Acítara, mais um lançamento de Cristiana Bertolucci. Despretensioso e fluído, a peça traz o elemento artesanal, do “feito à mão” aliado ao design, oferecendo uma iluminação suave e agradável, além de fácil manutenção, por ser lavável. Seu nome, Acítara, faz referência ao véu usado nas igrejas para cobrir itens sagrados e compõe ambientes diversos, com muita leveza e poesia.

Tricot

Por fim, o pendente Tricot é mais um relançamento da designer. Devido ao grande sucesso e pedidos de profissionais da área, o pendente está de volta. Feito em degradê, a peça é extremamente delicada e cria um clima aconchegante em qualquer ambiente. Além de estar disponível na escala de cores que o cliente preferir, a peça também é lavável e fácil de cuidar.

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