Setembro chegou… e você, como está sentindo?

O setembro amarelo é o mês mundialmente conhecido como o mês de prevenção ao suicídio. Este tema, bastante delicado, pode ser relacionado com alguns distúrbios como: ansiedade, depressão e transtornos alimentares.

Segundo reportagem da revista Veja de 2017, esses transtornos podem estar diretamente ligados a uma dieta rica em açúcar. De acordo com o estudo apresentado, houve um aumento de 23% da ocorrência de problemas mentais, após cinco anos, nos indivíduos que tiveram a ingestão de açúcar maior, independentemente de obesidade, comportamentos relacionados à saúde, do restante da dieta e de fatores sociodemográficos. 

Você sabia que podemos ter um inimigo muito próximo de nós em nossa cozinha? Segundo a endocrinologista Janaina Koenen, além de todas as drogas ilícitas, temos um vilão: o açúcar. Para ela, A compulsão alimentar relaciona-se, principalmente, com defeitos no mecanismo cerebral de recompensa, o excesso de prazer causado pela alimentação faz com que a pessoa sinta necessidade de sempre repeti-lo para ter novamente a sensação prazerosa. Alimentos com excesso de açúcar e de substâncias artificiais podem alterar o mecanismo cerebral de recompensa além de causar uma falsa sensação de fome. A pessoa sente necessidade de comer mais e mais, mesmo quando o organismo não está precisando de mais energia.” 

Infelizmente, existem muitos conflitos entre estudos científicos e nutricionistas no mundo todo que divergem em suas opiniões. O que posso afirmar e baseado em minha experiência: quando consumo o açúcar percebo grandes modificações no controle da minha fome emocional e também desencadeio crises de ansiedade. Há relatos do poder viciante muito superior, quando comparado com outras drogas, como a cocaína por exemplo. 

Na minha vida, o açúcar proporciona desconforto, tanto alimentar quanto psicológico. Ao encontrar na lowcarb minha nova rotina, percebi aos poucos ter mais controle sobre minha vontade de comer. Sim, a vontade existe, mas aquela necessidade absurda de ir a padaria e admirar os quitutes nos balcões, aos poucos foi diminuindo. Me sinto mais presente em minhas decisões e escolhas alimentares, sem a euforia causada pelo consumo exagerado de um prazer momentâneo e psicologicamente negativo. O docinho de festa inocente, nunca está sozinho. Ele acompanha o refrigerante, que pede mais um, e de novo, e no dia seguinte.

Se e muito dramático taxá-lo de vilão? Talvez não.

Talvez o que nos falte seja observar mais o que nos faz mal, e o que nos pode levar aos lugares que não queremos, seja física ou psicologicamente. 

Comece cuidando de um pequeno detalhe. Aos poucos, as mudanças surgirão e se sentirá grata pelos seus objetivos alcançados. 

Falar de compulsão alimentar e transtornos psicológicos pode parecer difícil e até mesmo um tabu em nossa sociedade. Mas lembre-se: falar é sempre melhor e você nunca está sozinho. 

Você conhece consegue reconhecer o açúcar nos rótulos?

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Serviço:

Cartilha de combate ao suicídio 

https://www.abp.org.br/cartilha-combate-suicidio

 

Nota: 

Link para reportagem da Revista Veja 2017

https://veja.abril.com.br/ciencia/excesso-de-acucar-pode-levar-a-depressao-aponta-estudo/

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