Musculação aliada à fisioterapia otimiza recuperação de lesões

Sessões de fisioterapia e treinos de força tratam e previnem lesões, além de preparar o corpo para evoluir nos treinos

A crença antiga diz que o melhor a se fazer quando se sofre de dores crônicas é ficar em repouso. Hoje, porém, já existem estudos científicos suficientes provando exatamente o contrário: o movimento é o melhor remédio para a maioria dos casos de lombalgias, artrites e hérnias de disco – as queixas mais comuns entre os que procuram tratamento fisioterápico.

Um plano que uma treinos de força à já conhecida rotina de fisioterapia é excelente para reduzir dores e o tempo de recuperação. Se o caso for de dores agudas, que podem limitar o corpo e dificultar movimentos, a recomendação é usar a fisioterapia para reabilitar a função e, posteriormente, iniciar os treinos com peso na musculação.

“Hoje podemos indicar com absoluta segurança a musculação como parte do tratamento contra dores crônicas. A longo prazo, ela é o que dará efetividade ao trabalho”, afirma Victor Liggieri, fisioterapeuta especialista em dor e autor do livro Tratado de Dor, Reabilitação e Atividade Física.

Sem um bom nível de força, as tarefas básicas passam a ser difíceis e, com o passar do tempo, o paciente pode se tornar dependente do auxílio de terceiros. A musculação surge como um antídoto. “O maior benefício desse treinamento é manter ou melhorar a função das articulações, bem como assegurar a autonomia dos pacientes nas atividades cotidianas”, afirma Guilherme Leme, fisiologista da Smart Fit. Leme indica técnicas como liberação miofascial e crioterapia, para ajudar na regeneração muscular e contribuir na melhora do mecanismo muscular.

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