Calma, dor lombar tem cura

“Mais de 50% da população mundial terá, pelo menos uma vez na vida, uma crise de dor lombar mesmo sem sofrer trauma ou lesão”. O alerta do ortopedista cooperado da Unimed-BH Leonardo Silluzio Ferreira sinaliza o quanto é comum as pessoas sentirem dor lombar. Queixas sobre o desconforto aumentaram com o isolamento social imposto durante a pandemia do novo coronavírus, uma vez que muitas pessoas tiveram que improvisar o trabalho em home office e também deixaram de frequentar a academia para a prática de atividade física.

O médico salienta os principais fatores para o surgimento da dor lombar, que vão desde má postura ao sedentarismo, englobando ainda a execução errônea de algumas angulações do corpo durante a atividade física. Para isso, a atenção à coluna vertebral e a prática regular de exercícios, como caminhadas, podem evitar o problema. Ainda segundo ele, o incômodo pode ser controlado com orientações simples.

“Na maioria dos casos, o tratamento envolve tempo, repouso e medicação, medidas suficientes para resolver a dor benigna na lombar, sendo que o período de melhora pode levar até três semanas, dependendo da velocidade de resposta do paciente que pode ser menor ou maior”, acrescenta Leonardo Silluzio Ferreira.

Em caso de a dor persistir, limitando atividades do dia a dia, a melhor recomendação é procurar um médico para analisar o problema. “O paciente vai encontrar o profissional adequado com segurança para fazer a consulta, uma vez que as clínicas adotaram uma agenda com intervalo maior entre os atendimentos, distanciamento nos assentos, além de outras medidas durante a pandemia.

Muitas pessoas ignoram essas orientações, fazendo uso da automedicação como paliativo. O uso de anti-inflamatórios, por exemplo, prática muito comum entre as pessoas, pode, segundo o médico, levar a riscos graves na saúde do paciente, como sangramento ou gastrite.

Já pacientes oncológicos, de acordo com o ortopedista, devem redobrar a atenção para os incômodos na região da coluna, visto que existe na literatura médica a chamada “bandeira vermelha”, um conjunto de sinais, como dor persistente e forte na região, seguida de febre ou emagrecimento súbito, que pode indicar outros agravamentos. A melhor dica continua sendo procurar o seu médico!

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