Mais de 80% dos homens enfrentam disfunção erétil após cirurgia de próstata: entenda os impactos

Estudo revela a importância do acompanhamento médico para a saúde sexual masculina após cirurgia prostática

Um estudo recente realizado no Brasil trouxe à tona dados alarmantes sobre a disfunção erétil após cirurgias de próstata. Segundo a pesquisa conduzida pelo urologista Dr. Paulo Egydio, mais de 80% dos homens que passam por esse procedimento enfrentam dificuldades para realizar a penetração durante o sexo. A análise envolveu o histórico clínico de 1.902 pacientes, reforçando a necessidade de um olhar integrado sobre a saúde prostática e sexual masculina.

A cirurgia de próstata é comum no tratamento de condições como câncer e hiperplasia prostática benigna, que afetam a qualidade de vida ao prejudicar a função urinária. Existem diferentes técnicas cirúrgicas, desde as tradicionais até as menos invasivas, como a laparoscopia e a cirurgia assistida por robô. No entanto, a proximidade da próstata com os nervos responsáveis pela ereção torna o risco de disfunção sexual significativo, especialmente em procedimentos mais extensos como a prostatectomia radical.

A idade média dos pacientes que apresentam disfunção erétil após a cirurgia é de 64 anos, o que também influencia na recuperação da função sexual. Essa condição pode ser temporária ou, em alguns casos, permanente, o que reforça a importância do acompanhamento médico contínuo.

Para o tratamento da disfunção erétil pós-cirurgia, o estudo aponta que a tadalafila é o medicamento mais utilizado, presente em 67% dos casos. A sildenafila, apesar de ter efeito mais curto, é usada por 36% dos pacientes. Quando os comprimidos não são eficazes, as injeções intracavernosas, como o Caverject (17%) e os coquetéis Bimix ou Trimix (25%), são alternativas indicadas. Além disso, a fisioterapia peniana é adotada por 17% dos homens como estratégia de reabilitação.

Apesar dessas opções, cerca de 20% dos pacientes nunca buscaram tratamento, o que evidencia a necessidade de um acompanhamento pós-operatório rigoroso. O monitoramento permite identificar precocemente impactos na função sexual e definir estratégias que favoreçam a recuperação, melhorando a adesão ao tratamento e prevenindo limitações.

Essas informações, fornecidas por assessoria de imprensa, têm caráter educativo e não substituem a avaliação médica. Em caso de dúvidas ou necessidade de intervenção, a consulta com um especialista é sempre recomendada para garantir o cuidado adequado e a qualidade de vida dos pacientes.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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