Sorte ou azar existem?

Quem nunca acreditou naquela simpatia que passou de geração para geração, ou simplesmente levou um costume adiante porque o fulano, no passado, fazia e era bom prosseguir para não dar “azar”? Fato é que o brasileiro é um dos povos mais supersticiosos do mundo, e isso tem a ver com a nossa herança de antepassados, como explica a cigana Kélida: “O brasileiro é um povo mágico, em seu DNA corre o medo do invisível e ao mesmo tempo todos são curandeiros, erveiros. Os rituais foram herdados dos índios e africanos e o medo, dos portugueses e espanhóis. Os ritos eram uma forma de proteção para o povo nos séculos passados  e isso causava um medo enorme em parte da população burguesa. Então, o brasileiro é sim o povo mais supersticioso do mundo”, afirma.

Sorte ou azar, depende de como você vê

Perder aquele ônibus, reclamar o azar e descobrir que mais adiante, ele quebrou. Sorte ou azar? De acordo com Kélida, na espiritualidade não existe sorte ou azar. “Existe aproveitar as oportunidades ou deixá-las passar. As oportunidades também podem ser criadas. Tudo isso está armazenado nas lembranças de vidas passadas e também possui uma forte ligação com os antepassados de quem acredita ter azar”, revela.

O sonho de ganhar na loteria, que povoa o imaginário de dez entre dez pessoas também tem seu lado “negativo”. “Algumas pessoas podem ser consideradas sortudas pois, ganharam um prêmio na loteria, entretanto a maioria das pessoas que ganharam na loteria perderam suas riquezas por não saber administrá-las”, diz Kélida.

Segundo a espiritualidade, pessoas que são consideradas sortudas na vida, vibram uma energia diferente. “Já conheci uma senhora que ganhava todos os sorteios dos quais participava. Ela falava que antes de participar do sorteio, ficava uma hora afinando sua mente para participar, a mesma ‘sorte’ tinha seu pai. O azar também é uma vibração, quanto mais você acredita que tem, mais ele te persegue”.

Cheia de manias

Levar um costume adiante, uma mania habitual não é saudável. De acordo com Kélida, isso se chama Síndrome de Gabriela. “Muitas pessoas possuem essa mania de dizer que ‘Nasci assim, porque sou assim’, no fundo, essas pessoas têm medo da mudança e do desconhecido. Nunca se arriscam e, com certeza, são pessoas com tendência a estados depressivos de humor”.

Entre as manias e crendices mais comuns, estão:

– Desvirar o chinelo se não a mãe morre;

– Não tomar leite com manga;

– Mulher menstruada não pode lavar o cabelo;

– Durante a menstruação mulher não pode tomar limonada;

– Se assobiar à noite, chama cobra;

Mas, a mais comum é: Usar branco no réveillon ou outras cores para atrair riqueza e essa mania é praticamente mundial.

Chuta que é macumba!

Muitas pessoas atribuem seu insucesso a macumbas ou “trabalhos” feitos por alguém que lhe quer mal, mas será que é mesmo assim?

De acordo com Kélida, tudo é energia, e se faz com fé e desejo, tende a dar certo. “As magias são reais, eu já vi muitas coisas positivas acontecendo através da magia, se vi coisas negativas, também vi, mas prefiro falar das positivas. Obstáculos, dificuldades, caminhos trancados podem ser energia negativa que está presente na vida da pessoa. Existem vários motivos. Existe magia para isso? Sim, existe. Mas o melhor da magia negativa é que existe a positiva para quebrar. E só se quebra uma magia com outra magia”, relata.

Por fim, a cigana Kélida dá uma dica para que você possa se blindar e evitar a energia negativa: “Mantenha sempre uma energia positiva e conheça seu corpo, mente e aura. Quem tem conhecimento de seu campo energético sente a presença negativa por perto e imediatamente expeli essa energia”, conclui.

KÉLIDA:

Kélida é psicanalista, hipnóloga, terapeuta holística reikiana. A especialista faz previsões, rituais, responde perguntas através do baralho cigano e fala com propriedade sobre conexões entre almas, cartas psicografadas, numerologia e terapias alternativas. Detentora de um dos principais canais do YouTube sobre Espiritualidade, Kélida realiza atendimentos online, promove rituais de cura, benzimentos e vigília, de maneira constante e gratuita. Com toda essa bagagem espiritual (bruxa naturalista na linhagem de São Cipriano por tradição familiar) e profissional (formada em psicologia, especialista em comportamento humano e Master Mind pelo Instituto Napoleão Hill), a mística espiritualista atua unindo corpo, mente e espírito sempre com um pouco de magia. www.ciganakelida.com