Ana Carolina Francisco revela a poesia do crescimento, amor e resistência em “Corpos, Fendas e Fronteiras”

Uma narrativa poética que atravessa afetos, deslocamentos e lutas políticas na formação de uma jovem mulher

Com base em informações da assessoria de imprensa, a escritora, roteirista e jornalista Ana Carolina Francisco apresenta seu livro de poesias “Corpos, Fendas e Fronteiras” (Editora Letramento), uma obra que mergulha na complexa formação subjetiva de uma jovem mulher em trânsito entre afetos, países e lutas políticas. A coletânea reúne poemas escritos entre os 18 e 23 anos da autora, que refletem o processo de amadurecimento e as descobertas do início da vida adulta.

Escritos em diferentes lugares — cafés, guardanapos, cadernos antigos e madrugadas insones — entre o Rio de Janeiro, Inglaterra e Estados Unidos, os poemas abordam temas como as primeiras paixões, sexualidade, choques culturais, feminismo, política e a tensão entre desejo e repressão. A obra é uma verdadeira cartografia poética que revela o olhar atento da autora para os corpos, os amores e as fronteiras que atravessam sua existência.

O livro está dividido em cinco partes que funcionam como ensaios poéticos: “No sussurro entre frestas”, “Prece”, “Fendas, Fraturas e Fronteiras”, “Curvas de corpo e abismo” e “Do meu suor, um rio”. Cada seção acompanha a trajetória de uma jovem mulher que busca afirmar sua voz diante das imposições sociais, culturais e íntimas. O prefácio é assinado pelo professor Sérgio Mota, que destaca a escrita de Ana como um “teatro da subversão” e uma “prova de sobrevivência”, ressaltando a maturidade e a combatividade presentes nos versos.

A escritora Susana Fuentes, na quarta capa, ressalta a pluralidade da voz de Ana Carolina, que “espanta antigos silêncios” e reinventa territórios, unindo mulheres em uma luta contra o patriarcado. Para Ana, a escrita é um ato político e um espaço de respiro: “Contar a nossa história primeiro nos salva e depois nunca sabemos quem ela pode abraçar, acolher e fortalecer.” A autora vê a poesia como uma ferramenta que tensiona realidade e ficção, criando uma gramática questionadora que confronta o mundo.

Entre as referências literárias de Ana Carolina estão Adélia Prado, Hilda Hilst, Pablo Neruda, Ana Cristina César, Marc Chagall, T.S. Elliot, Vinicius de Moraes e Florbela Espanca, a quem dedica a obra. A coletânea também destaca a importância das redes afetivas e do diálogo entre gerações de mulheres, costurando memórias de ancestralidade com os dilemas do presente.

“Corpos, Fendas e Fronteiras” é um convite para entrar no universo visual e sensorial da autora, onde o pessoal é político e a poesia se torna um território de criação, resistência e partilha. A obra já foi lançada em eventos como a Bienal do Livro e a FLIP, e reafirma a potência da escrita feminina como espaço de insurgência e transformação.

Para quem busca uma leitura que une sensibilidade, crítica social e a força do feminino em versos, o livro de Ana Carolina Francisco é uma descoberta imperdível.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 45 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar