Tratamentos e produtos para a produção de colágeno evitam o aparecimento de rugas e flacidez no rosto
Manter uma alimentação rica e balanceada e praticar atividades físicas é uma das principais maneiras de se evitar diversas doenças ao longo da vida, bem como não afetar a síntese do colágeno, uma importante proteína do corpo humano presente em quase todos os órgãos e cuja principal função é dar sustentação à pele e ossos. O colágeno contribui para evitar o aparecimento da flacidez, rugas e linhas finas na pele do rosto e é a partir dos 30 anos que o corpo diminui sua produção, e aos 50, em função dos declínios hormonais, que a queda é mais acentuada ainda. Dermocosméticos e alguns tratamentos auxiliam no controle e estímulo da produção de colágeno.
O colágeno corresponde à praticamente 40% das proteínas do corpo humano e pode ser encontrado na pele, ossos, músculos, cartilagens e tem uma importante função estrutural, garantindo a integridade e a sustentação dos tecidos. A perda de colágeno pode ser intensificada também devido à hábitos prejudiciais como sedentarismo, tabagismo e uso de álcool.
Além de evitar hábitos que aceleram a perda de colágeno pelo organismo, é necessário começar a ter alguns cuidados especiais com a pele. Alimentação rica e balanceada incluindo o consumo de vitamina C, atividades físicas, evitar o consumo de açúcar e a exposição ao sol sem proteção e procurar ter uma vida longe do stress, ajudam a evitar a perda do colágeno. É possível ainda fazer o uso de dermocosméticos, uma vez que em indivíduos em idades mais avançadas apenas a alimentação, por exemplo, não é o suficiente para suprir a demanda do corpo por alguns nutrientes.
Também é possível optar por tratamentos como os bioestimuladores de colágeno, ativos que estimulam a produção do colágeno e promovem um efeito rejuvenescedor, levando embora rugas e flacidez de forma natural e progressiva. Já para quem busca um tratamento mais acessível, existe o Microagulhamento (MA). “Muito conhecido como terapia de indução percutânea de colágeno (IPCA), o MA envolve a realização de puncturas repetidas na pele utilizando microagulhas esterilizadas que provocam trauma mecânico controlado e estimulam a produção de colágeno. A lesão causada pelo microagulhamento, desencadeia uma nova produção de fibras colágenas, com o objetivo de reparar as fibras danificadas, além disso, as micropunturas facilitam a permeação de ativos no tecido”, explica Andréia Noll, biomédica especialista em estética e responsável técnica da Phi Concept, rede especializada em procedimentos estéticos faciais.
Geralmente são necessárias em torno de três sessões de microagulhamento mensais para ter um resultado satisfatório. O custo de cada aplicação na Phi Concept, por exemplo, é de em média 200 a 300 reais, e a rede oferece pacotes mensais com as três sessões, que acaba ficando ainda mais acessível.
O peeling é outra opção de tratamento, pois é um procedimento que acelera a esfoliação cutânea, promovendo a renovação celular, pelo uso de substâncias químicas. Assim, a pele adquire aspecto mais jovial e renovado. O peeling químico consiste na aplicação de um ou mais agentes na pele, produzindo uma destruição controlada da epiderme e sua reepitelialização. Sua popularidade ocorre por propiciar melhoramento da aparência da pele danificada.
Tanto o microagulhamento como o peeling devem ser realizados de preferência quando não é necessário sair de casa depois do tratamento. “O MA leva em torno de um a dois dias a recuperação e o peeling um pouco mais em função da descamação. É possível sair de casa, mas com algumas recomendações e muito filtro solar”, ressalta Andréia.