Celulite Facial: Entenda os Riscos e Por Que Evitar Tratamentos Caseiros
O caso da influenciadora Bruna Biancardi alerta para a gravidade da celulite facial e a importância do tratamento médico adequado
A recente revelação da influenciadora Bruna Biancardi sobre o desenvolvimento de uma celulite facial trouxe à tona um tema pouco conhecido, mas de extrema importância para a saúde da pele. Apesar do nome semelhante à celulite estética, aquela que afeta coxas e glúteos, a celulite facial é uma infecção bacteriana grave que atinge as camadas profundas da pele e do tecido subcutâneo, podendo causar complicações sérias se não for tratada rapidamente.
Segundo informações da assessoria de imprensa, com base em especialistas da área, a celulite facial não deve ser confundida com a celulite estética, que é uma alteração da gordura conhecida como lipodistrofia ginoide e não representa risco à saúde. A dermatologista e alergista Camilee Tostes explica que a celulite facial é uma infecção que pode começar, por exemplo, após a manipulação inadequada de espinhas, como foi o caso de Bruna, que espremendo uma espinha próxima à boca, criou uma porta de entrada para bactérias.
Os sintomas mais comuns incluem vermelhidão, calor local, dor intensa, inchaço e, em alguns casos, febre e mal-estar. A proximidade da face com vasos sanguíneos que irrigam estruturas delicadas, como o cérebro, torna a situação ainda mais preocupante. Se não tratada, a infecção pode evoluir para abscessos, meningite e até sepse, um quadro potencialmente fatal.
A médica com ênfase em Dermatologia Natural, Luiza Archer, reforça que não há possibilidade de tratar a celulite facial com métodos naturais ou alternativos. “O único caminho é o antibiótico oral e, se não houver melhora em 48 horas, a internação para antibiótico venoso é necessária”, alerta. Ela destaca que essa infecção se instala em camadas internas da pele, próximas da circulação, o que aumenta o risco de disseminação pelo corpo.
Fatores que aumentam o risco incluem manipular espinhas, cortes, arranhões, procedimentos estéticos mal feitos, doenças como diabetes descontrolado, baixa imunidade e infecções dentárias ou sinusites não tratadas. Para prevenção, recomenda-se evitar mexer nas lesões da pele, cuidar bem de feridas, manter a pele limpa e hidratada, além de buscar atendimento médico imediato diante de qualquer sinal suspeito.
O caso de Bruna Biancardi gerou um importante debate nas redes sociais sobre os perigos da automedicação e o limite entre estética e saúde. Como resume Luiza Archer, “a estética importa, mas quando a saúde está em risco, não existe espaço para tratamentos alternativos que possam atrasar o diagnóstico ou a melhora clínica”.
Este alerta reforça a necessidade de atenção e cuidado com a saúde da pele, especialmente em condições que podem parecer superficiais, mas que exigem acompanhamento médico especializado para evitar consequências graves.
Referências e informações foram fornecidas pela assessoria de imprensa e especialistas em dermatologia.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA