GLP-1: Remédio para emagrecer mostra benefícios no tratamento da SOP e menopausa

Estudos indicam que agonistas do GLP-1 podem ajudar a controlar sintomas da síndrome dos ovários policísticos e da menopausa, além de proteger a saúde cardiovascular feminina

Medicamentos originalmente desenvolvidos para o tratamento do diabetes tipo 2, como os agonistas do GLP-1 — entre eles a semaglutida e a tirzepatida —, têm ganhado destaque por seus efeitos positivos na saúde feminina, especialmente no combate à síndrome dos ovários policísticos (SOP) e aos sintomas da menopausa. Dados recentes da assessoria de imprensa do Instituto GRIS, pioneiro Centro Clínico Ginecológico do Brasil, revelam que essas medicações podem ir além do controle glicêmico e da perda de peso, atuando também na regulação hormonal e na prevenção de complicações metabólicas.

O GLP-1 é um hormônio intestinal que regula o apetite e os níveis de açúcar no sangue, mas, conforme explica a médica Alexandra Ongaratto, especialista em ginecologia endócrina e climatério, “seus benefícios vão muito além disso, especialmente para as mulheres”. Segundo ela, a medicina está começando a compreender o potencial desses medicamentos para tratar condições hormonais e metabólicas que impactam diretamente a saúde feminina.

A SOP, que afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, é caracterizada por sintomas como irregularidade menstrual, acne, excesso de pelos e dificuldades para engravidar. Um dos principais fatores agravantes é a resistência à insulina, que pode ser amenizada com o uso dos agonistas de GLP-1. “Além de ajudar a reduzir a resistência à insulina, esses medicamentos auxiliam na perda de peso, o que melhora os ciclos menstruais e a fertilidade das pacientes”, destaca Alexandra.

Na menopausa, muitas mulheres enfrentam ganho de peso e alterações metabólicas que dificultam o emagrecimento, mesmo com dieta e exercícios. A desaceleração do metabolismo e o aumento da gordura abdominal são desafios comuns. Os agonistas de GLP-1 surgem como uma nova possibilidade para essa fase, contribuindo não só para a perda de peso, mas também para a regulação hormonal. “Esses medicamentos oferecem uma nova abordagem, inclusive com potencial para melhorar sintomas como ondas de calor, embora mais estudos sejam necessários”, complementa a especialista.

Além disso, o uso desses medicamentos pode trazer benefícios cardiovasculares importantes. Após a menopausa, a proteção natural dos hormônios estrogênicos diminui, elevando o risco de doenças cardíacas, que são a principal causa de morte entre as mulheres brasileiras, segundo o Ministério da Saúde. “O efeito cardioprotetor, associado à perda de peso e ao controle da glicose, coloca os agonistas de GLP-1 como uma estratégia preventiva para mulheres de alto risco, mesmo sem diagnóstico de diabetes”, ressalta Alexandra.

Apesar das promessas, o uso dessas medicações deve ser sempre supervisionado por um profissional de saúde. “Não é uma solução mágica, e os efeitos colaterais existem, como náuseas e constipação. O acompanhamento adequado é fundamental para que essas drogas sejam ferramentas importantes na saúde da mulher”, conclui a médica.

O Instituto GRIS reforça seu compromisso com o bem-estar feminino, oferecendo atendimento especializado e tecnologias avançadas para o cuidado integral da saúde ginecológica. Se você convive com SOP, está na menopausa ou busca alternativas para melhorar sua qualidade de vida, converse com seu médico sobre o potencial dos agonistas de GLP-1.

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EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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