Dor no ombro: entenda a luxação acromioclavicular e como identificar os sintomas

Saiba quando a dor no ombro pode indicar uma lesão séria e a importância do diagnóstico precoce

A dor na parte superior do ombro pode ser mais do que um incômodo passageiro. Muitas vezes, ela esconde uma condição chamada luxação acromioclavicular, que merece atenção especial. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), essa lesão é comum, especialmente entre praticantes de esportes de contato, ciclistas, motociclistas e pessoas que sofreram quedas ou acidentes domésticos e de trânsito.

A articulação acromioclavicular está localizada no alto do ombro, onde a clavícula se conecta ao acrômio, um osso do ombro. Apesar de pequena, essa articulação é fundamental para a movimentação adequada do braço. Quando ocorre uma luxação, o paciente pode sentir dor intensa, dificuldade para levantar o braço e, em casos mais graves, uma saliência visível no ombro.

“É uma articulação pequena, mas com um papel muito importante. Quando lesionada, pode atrapalhar atividades simples do dia a dia, como se vestir, pentear o cabelo ou carregar uma sacola. Por isso, é essencial procurar ajuda médica se houver dor ou trauma no ombro”, explica o presidente da SBCOC, Dr. Marcelo Campos.

A luxação acromioclavicular geralmente acontece após uma queda direta sobre o ombro ou uma pancada forte, comuns em esportes como futebol, lutas, ciclismo e mountain bike. Os sintomas incluem dor intensa, inchaço, dificuldade para movimentar o braço e, em alguns casos, deformidade visível. O diagnóstico é feito inicialmente por exame físico e confirmado por exames de imagem, como raio-X ou ressonância magnética.

Existem diferentes graus de luxação. Nos casos mais leves, o tratamento envolve repouso, uso de tipoia, medicamentos e fisioterapia. Já nas lesões mais graves, pode ser necessária cirurgia para reposicionar e estabilizar a articulação. “Com os avanços na medicina, a cirurgia pode ser feita com técnicas menos invasivas, que reduzem o tempo de recuperação e as chances de complicações. Mas o sucesso do tratamento depende muito da reabilitação”, destaca o ortopedista.

A fisioterapia orientada por profissionais é fundamental para recuperar os movimentos, a força e garantir o retorno às atividades diárias sem dor. O presidente da SBCOC alerta ainda para a importância de não ignorar os sintomas: “Muita gente acha que a dor vai passar sozinha e demora a procurar atendimento. Isso pode agravar o quadro e dificultar o tratamento. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, melhor será a recuperação.”

Além do tratamento, a SBCOC reforça a importância da prevenção. Fortalecer os músculos do ombro, praticar atividades físicas com orientação adequada e usar equipamentos de proteção em esportes ou profissões de risco são medidas que ajudam a evitar a luxação acromioclavicular. “A prevenção é sempre o melhor caminho. Mas, se a luxação acontecer, o importante é buscar um especialista para garantir o tratamento certo e evitar limitações futuras”, conclui Dr. Marcelo Campos.

Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), reforçando a importância do cuidado com a saúde do ombro para manter a qualidade de vida e o bem-estar.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 70 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar