Novo turista brasileiro em 2025: exigente, informado e em busca de exclusividade
Comportamento pós-pandemia e influência digital transformam o perfil do viajante nacional
O perfil do turista brasileiro vem passando por uma transformação significativa em 2025, marcada por um comportamento mais exigente, imediatista e informado. Dados recentes do Ministério do Turismo, aliados à experiência de Junior de Camargo, CEO da Top Transfer, empresa referência em transporte turístico no sudeste do país, revelam que o consumidor atual busca mais do que preço: ele quer exclusividade, atendimento rápido e uma experiência que faça valer cada centavo investido.
Segundo Junior, a pandemia foi um divisor de águas para o setor. “Hoje o cliente chega com muita informação e quer algo que vá além do básico”, destaca. Esse novo turista tem tolerância zero para imprevistos e valoriza a personalização, o que exige das empresas do ramo preparo, escuta ativa e flexibilidade. “O que nos diferencia no mercado é entender que pessoas diferentes têm necessidades diferentes. Não dá para tratar todo mundo igual”, afirma.
Embora o preço continue sendo um fator importante, principalmente em destinos que não são de luxo, Junior alerta para o risco de focar apenas nele. “Focar só em preço e entregar um serviço ruim não gera fidelização. É um erro comum entre operadores”, explica. O equilíbrio entre custo-benefício, conforto, segurança e suporte eficiente é o que realmente conquista o cliente. “Quando ele entende o valor, o preço deixa de ser um problema.”
O estudo do Ministério do Turismo, divulgado em julho de 2025, reforça esse cenário. Com base em dados de 190 milhões de CPFs, o levantamento identificou mais de 19 milhões de brasileiros com perfil de consumo turístico ativo. Esse público é digitalizado, possui alto score de crédito, faz compras online com frequência e pode gastar até R$ 2 mil mensais em lazer, desde que perceba o valor da experiência.
Além disso, o turista atual valoriza viagens customizadas, que vão desde escapadas rápidas até passeios que conectam natureza e bem-estar. Demandas antes consideradas extras, como transporte de pets, Wi-Fi a bordo e paradas para fotos, tornaram-se básicas. Para o público com mais de 40 anos, conforto é fundamental, com preferência por veículos espaçosos, ar-condicionado e atendimento em diferentes idiomas.
Outro desafio enfrentado pelas empresas é a ansiedade dos clientes diante de situações imprevistas, como alterações climáticas. Junior destaca que “a tolerância caiu muito” e que o consumidor recorre rapidamente às redes sociais para reclamar. A solução está na agilidade do suporte, reembolsos sem burocracia e, principalmente, na acolhida. “Flexibilidade virou diferencial competitivo. Empresas muito rígidas tendem a perder espaço.”
Junior também aponta erros comuns no setor, como prometer mais do que se pode entregar, falta de clareza sobre o que está incluído no serviço, inflexibilidade e negligência nos canais de atendimento preferidos pelos clientes. “Se ele quer falar por WhatsApp, tem que ter WhatsApp. Se for e-mail ou telefone, também tem que ter. É a gente que precisa se adaptar, não o contrário.” Além disso, a reputação online é decisiva para a decisão de compra, tornando essencial responder críticas e valorizar feedbacks.
A chave para atender esse novo perfil está no treinamento e capacitação contínua das equipes. “Venho do esporte e aprendi que a gente treina uma semana inteira para jogar alguns minutos. No turismo é a mesma coisa. O preparo precisa ser constante, porque o cliente de hoje é muito mais exigente do que o de ontem.”
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Top Transfer e dados do Ministério do Turismo, refletindo as tendências e desafios do turismo brasileiro em 2025.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA