Síndrome nefrótica em crianças: o que você precisa saber sobre a doença que afetou a filha de Junior Lima

Entenda os sintomas, tratamento e cuidados essenciais da síndrome nefrótica, uma condição rara que compromete os rins dos pequenos

A recente notícia de que a filha mais nova do cantor Junior Lima foi diagnosticada com síndrome nefrótica trouxe à tona uma condição rara, porém importante, que afeta os rins de crianças pequenas. Com base em informações da assessoria de imprensa e explicações do nefrologista Fábio Auriema, da Kora Saúde, vamos entender melhor o que é essa doença, seus sintomas, tratamento e cuidados necessários.

A síndrome nefrótica é caracterizada por um mau funcionamento dos glomérulos, estruturas dos rins responsáveis por filtrar o sangue e reter proteínas essenciais para o organismo. Quando esses filtros são comprometidos, ocorre uma perda significativa de proteínas pela urina, principalmente a albumina, o que leva ao aparecimento de inchaços no rosto, pernas e barriga das crianças, além de alterações nos níveis de colesterol. Segundo o especialista, “é muito importante que os pais fiquem atentos a esses inchaços repentinos, que às vezes passam despercebidos ou são confundidos com outras condições”.

Embora possa afetar adultos, a síndrome nefrótica é mais comum entre crianças de 2 a 6 anos, com uma prevalência estimada entre 14 e 17 casos a cada 100 mil crianças. Os rins, além de filtrar o sangue, controlam o equilíbrio de líquidos e sais e regulam a pressão arterial. Quando comprometidos pela doença, perdem a capacidade de manter esse equilíbrio, resultando em retenção de líquidos, redução da produção de urina e aumento do cansaço, sintomas que podem ser sutis no início.

O tratamento inicial geralmente envolve o uso de corticoides orais. Conforme explica o nefrologista, “costumo comparar o tratamento a uma escadinha. Se a criança responde bem aos corticoides, muitas vezes não é necessário associar outros remédios. Caso contrário, entramos com diuréticos, imunossupressores e até estatinas para controlar o colesterol”. Com o acompanhamento adequado e remissão dos sintomas, as crianças podem levar uma vida normal, frequentando a escola, praticando esportes e tomando vacinas, exceto em casos de recaída, quando pode ser necessário afastamento temporário.

É fundamental destacar que a síndrome nefrótica exige cuidados constantes, pois a perda de proteínas essenciais e o uso de medicamentos imunossupressores deixam as crianças mais vulneráveis a infecções. “Febre é sempre um sinal de alerta em pacientes com síndrome nefrótica. Qualquer infecção deve ser investigada o quanto antes”, alerta o médico.

Quanto à cura, a maioria dos casos (70% a 75%) é crônica, com períodos de melhora e recaídas, enquanto uma minoria (20% a 25%) apresenta cura definitiva. Mesmo nos casos estáveis, o acompanhamento contínuo com o especialista é essencial, pois a doença pode retornar inesperadamente. Em situações mais graves, pode ocorrer falência renal, exigindo diálise ou transplante.

Ao compartilhar o diagnóstico da filha, Junior Lima e Monica Benini ajudam a conscientizar sobre essa condição que, apesar de rara, requer atenção e cuidado, e pode ser enfrentada com sucesso quando diagnosticada e tratada corretamente. Para as famílias, o alerta é claro: observar sinais como inchaços repentinos e buscar acompanhamento médico especializado é fundamental para garantir a saúde e o bem-estar das crianças.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 102 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar