Mulheres 60+ estão revolucionando o mercado imobiliário com o conceito de Senior Living

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A longevidade feminina no Brasil já é uma realidade: com expectativa de vida de 79 anos, as mulheres não só vivem mais, mas também buscam qualidade de vida, independência e protagonismo. Esse movimento está transformando o mercado imobiliário, com o surgimento de moradias voltadas para o público 60+, conhecidas como Senior Living.

Diferente dos tradicionais asilos ou casas de repouso, esse novo modelo prioriza autonomia, segurança e convívio social. Projetos como o BIOOS Home, em Curitiba, oferecem infraestrutura acessível, serviços de saúde personalizados e espaços de lazer integrados. “É uma resposta à demanda por envelhecimento ativo, onde privacidade e liberdade são essenciais”, explica Elisa Rosenthal, diretora do Instituto Mulheres no Imobiliário.

### A ascensão da economia prateada
A chamada economia prateada – voltada para pessoas acima de 60 anos – movimenta mais de US$ 15 trilhões globalmente, segundo a ONU. Nos EUA e Europa, os Baby Boomers já impulsionam mudanças no setor habitacional, e o Brasil começa a seguir o mesmo caminho. Condomínios com tecnologia assistiva (como sensores inteligentes e automação residencial), vilas colaborativas e redes de apoio comunitárias são algumas das soluções em alta.

### Mulheres no comando das decisões
As mulheres não só consomem, mas também lideram escolhas no mercado imobiliário. Com maior independência financeira, elas buscam moradias que combinem segurança, praticidade e oportunidades de socialização. “Elas querem continuar aprendendo, trabalhando e se relacionando, sem abrir mão de sua individualidade”, destaca Rosenthal.

### O futuro do envelhecimento é feminino
A tendência mostra que envelhecer não significa isolamento, mas viver com propósito. Projetos inovadores e a digitalização – com apps para consultas médicas e gestão financeira – estão facilitando essa transição. “O setor precisa entender que a demanda por Senior Living veio para ficar, e as mulheres são as grandes protagonistas dessa mudança”, finaliza a especialista.

Com uma geração 60+ ativa e exigente, o mercado imobiliário tem um desafio – e uma oportunidade – para repensar o conceito de moradia na melhor idade. E, como sempre, são as mulheres que estão à frente dessa revolução.

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