Insuficiência hepática: médico explica como doença pode acabar sendo fatal em até 90% dos casos
A letalidade da insuficiência hepática pode variar de 50 chegando até 90%. É o que explica o médico e Mestre em Ciências da Saúde, Tasso Carvalho.
Segundo o profissional de saúde, “se a condição não for revertida rapidamente ou, nos casos mais graves, o paciente não for submetido a um transplante hepático, é sempre fatal”.
Dr. Tasso explicou que os sintomas são: pele e mucosas amareladas, tremores, sangramentos espontâneos e confusão mental.
“Pacientes que apresentam um quadro clínico como icterícia (pele amarelada), tremores, confusão mental associados com achados laboratoriais de hiperbilirrubinemia, prolongamento do tempo de protrombina e do INR ≥ 1.5)”.
O médico também afirmou que o tempo de vida de uma pessoa com insuficiência hepática pode ser variável de acordo com a gravidade do quadro.
“O paciente com essa condição evolui com uma síndrome neuropsiquitátrica, causada por produtos que chegam ao cérebro sem terem sidos adequadamente metabolizados pelo fígado, chamada encefalopatia portossitêmica; e a gravidade da insuficiência hepática e, assim o risco de morte estão relacionadas com a gravidade da encefalopatia, com a idade do paciente, mais grave em adultos com mais de 40 anos, e com a causa”, finalizou.