Um Grande Amor
* Por Nilda Dalcól - Bem Vivida
Olhando para trás, quem não pensou que viveu (quase) tudo?
Pode até ter vivido, mas viveu um grande amor ?
Não igual ao primeiro amor, porque aquele foi puro e inocente.
Mas aquele amor de provocar tempestades na alma. De acreditar que o coração explodiria ante a expectativa do encontro. Do chorar ouvindo uma música… ou de saudade mesmo.
De sonhar com os olhos abertos. De sorrir e abraçar-se ao lembrar do seu toque e dançar ao som de uma canção imaginária, como se ele (a) ali estivesse. De cometer desatinos. De correr na chuva. De telefonar só para ouvir a voz. De querer estar junto e se completarem.
E prostrado em frente à janela … espera.
Alguns hoje, certamente, com o coração entristecido, lamentam ter perdido ou deixado para depois alguma oportunidade, ou nem perceberam que aquele era o momento. E que o perderam.
Sim, quero crer que não perceberam… e que talvez ainda esperam.
Mas sempre haverá uma nova chance, pode não ser definitiva, mas quando acontecer, não deixem de vivê-la e que permaneça na memória, como um sentimento digno. Que os momentos vividos tornem os dias mais prazerosos e se ele (a) estiver por perto, sorria, abrace-o (a) e ao som de uma música imaginária, dancem e façam que seja um Grande Amor… e sejam felizes!!!!
“Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinto enquanto dure”
Vinicius de Moraes