Reações das vacinas: Da febre leve ao inchaço facial
Nos últimos meses, as reações das vacinas contra Covid-19 ganharam uma grande repercussão, mas você sabia que elas não são as únicas que podem trazer efeitos adversos?
Todos os imunizantes, aplicados pela rede pública de saúde (SUS) ou particular, podem trazer reações que vão desde muito comuns até raras.
O que é a vacina?
É uma substância biológica aplicada em pessoas e animais com o objetivo de protegê-los contra diversas doenças. Ela se passa por agentes infecciosos, de forma a estimular a produção das nossas defesas, por meio de anticorpos específicos. Assim, ela ensina o nosso organismo a se defender de forma eficaz. Essa defesa ocorre mesmo se o indivíduo não desenvolver a infecção.
Como as vacinas nos protegem?
Os imunizantes ativam as defesas naturais do corpo para que aprendam a reconhecer e combater a infecção causada pelo vírus ou bactéria.
Então, logo após a aplicação, o corpo começa a produzir anticorpos, que é uma resposta do sistema imunológico bem parecida com o que acontece quando estamos doentes.
A diferença é que os imunizantes têm apenas microrganismos mortos ou atenuados que não causam doenças ou complicações.
O que acontece com o organismo logo após a vacinação?
É desencadeada uma resposta do sistema imunológico que ocorre em 3 etapas:
- Reconhecimento do vírus ou bactéria causadora da doença;
- O sistema imunológico entra em ação gerando esses anticorpos e a memória imunológica;
- Caso a pessoa, no futuro, seja exposta ao microorganismo causador da doença que a vacina protege, os anticorpos produzidos podem destruí-lo de maneira rápida, antes mesmo do indivíduo começar a apresentar os sintomas.
Da pesquisa à distribuição: quais são as etapas de produção da vacina
A produção de uma vacina passa por 6 fases que seguem padrões altos de exigência de qualidade e protocolos de procedimentos éticos em todas as etapas.
Tudo começa na pesquisa, com a fase chamada exploratória ou laboratorial, e vai até o teste no público-alvo da vacina. Veja em detalhes todas as etapas:
1ª fase: exploratória ou laboratorial
Essa primeira etapa do desenvolvimento da vacina ainda fica restrita aos laboratórios. Nesse momento, os pesquisadores avaliam entre dezenas e centenas de moléculas para escolher qual será a melhor composição do imunizante.
2º fase: pré-clínica ou não clínica
Quando definem os melhores componentes para a fabricação do imunizante, sendo feitos testes (in vitro e/ou in vivo), e têm por objetivo demonstrar a segurança e o potencial imunogênico da vacina.
3ª fase: clínica
É a fase mais longa e o momento em que começa o teste da vacina nos seres humanos. Ela se divide em 3 etapas:
- Etapa 1: serve para testar a segurança do produto em poucos voluntários. Geralmente, os testes são feitos em adultos saudáveis com idade entre 20 e 80 anos.
- Etapa 2: analisar em mais detalhes a segurança e a eficácia da vacina assim como estabelecer sua imunogenicidade. Geralmente, é utilizado um grupo de voluntários um pouco maior, que pode alcançar centenas de pessoas.
- Etapa 3: avaliar, principalmente, a eficácia do imunizante exclusivamente no público-alvo que a vacina se destina. Na etapa 3, a quantidade de voluntários pode chegar a milhares de pessoas. Somente após a finalização do estudo de fase III, e obtenção do registro sanitário, é que a nova vacina poderá ser disponibilizada para a população.
Entretanto, mesmo após a aprovação, o novo imunizante continua sendo monitorado, em busca de eventuais reações adversas.
Você sabe quais são os tipos de vacinas existentes?
As vacinas podem ser compostas por agentes semelhantes aos microrganismos que causam as doenças, toxinas (ou seus componentes) ou pelo próprio agente causador, nas suas formas inativadas ou atenuadas. Veja quais são os tipos de imunizantes existentes:
Vacinas compostas por microorganismos vivos atenuados:
Como o próprio nome diz, essa composição da vacina utiliza uma forma atenuada ou enfraquecida dos microrganismos, de forma que eles não sejam capazes de causar a doença, como por exemplo: Caxumba, Febre Amarela, Rotavírus, Rubéola, Sarampo, Varicela (Catapora) e Varíola.
Como esses tipos de imunizantes são muito parecidos com a infecção que a própria vacina busca prevenir, eles desencadeiam uma forte resposta imunológica e de longa duração.
Logo, a aplicação de 1 ou 2 doses dessas vacinas pode imunizar uma pessoa por toda a vida.
Vacinas compostas por microorganismos inativados:
Utilizam uma versão morta dos microrganismos que causam doenças, como:
- Gripe (ou Influenza);
- Hepatite A;
- Poliomielite;
- Raiva.
Em comparação com as vacinas de microrganismos vivos atenuados, a inativada não tem uma proteção tão forte. Por esse motivo, pode ser necessário aplicar mais doses de reforços ao longo da vida.
Vacinas compostas por partes específicas do microrganismo:
Chamada de vacinas de subunidades, recombinantes, polissacarídicas e combinadas, a composição desse imunizante é feita com partes específicas dos microrganismos (proteína, açúcar ou cápsula) que causam:
- Coqueluche;
- Doença por Haemophilus influenzae tipo b;
- Hepatite B;
- HPV;
- Pneumocócica.
Esse tipo de imunizante provoca uma resposta imunológica bem forte e direcionada para atacar algumas partes principais do agente infeccioso das doenças listadas acima.
Vacinas compostas por toxóide:
A vacina composta por toxóide utiliza toxina, produzida pelo microrganismo, que é inativada e perde sua capacidade de causar doenças, como: Difteria e Tétano.
É importante informar que esse tipo de vacina não protege contra o microorganismo causador da doença, mas sim contra as substâncias (toxinas) produzidas por ele.
Para se obter uma proteção prolongada contra as doenças, pode ser necessário aplicar doses de reforço.
Vacinas compostas por ácido ribonucleico mensageiro (mRNA):
Esse é um tipo mais recente de vacinas contra doenças infecciosas. O imunizante composto por mRNA ensina as células a produzirem uma proteína, ou parte dela, para provocar uma resposta imunológica.
A partir dessa reação, será produzido anticorpos para proteger o organismo da infecção se a pessoa for infectada com o vírus real.
Existe diferença entre as vacinas da rede pública e particular?
Os imunizantes oferecidos nos postos de saúde cobrem a maior parte das doenças que são preveníveis por meio da vacinação.
Entretanto, apesar das vacinas oferecidas pelo SUS serem seguras, de ótima qualidade e garantirem a proteção contra as doenças, algumas delas são um pouco diferentes das que são vendidas nas clínicas privadas. Confira:
- Tríplice Bacteriana (Dtp): na rede pública, a vacina disponível é a DTPw que é feita com células inteiras.
Já a da rede privada é a DTPa que não é feita de células inteiras, mas sim de proteínas que a tornam mais “purificadas”. Por esse motivo, as reações adversas da dTpa são menos frequentes e menos intensas.
- Vacina Hexavalente: só está disponível na rede privada e reúne 6 componentes em uma única injeção: Tríplice Bacteriana acelular (DTPa), a Poliomielite inativada (VIP), a Hepatite B (HB) e a Haemophilus influenzae do tipo B (Hib).
A grande vantagem da Hexavalente é a redução no número de injeções.
No posto de saúde, no lugar da Hexavalente, a criança vai receber a dose da pentavalente celular e a vacina contra a poliomielite inativada.
- Pentavalente: existem 2 diferenças entre as vacinas oferecidas pela rede pública de saúde e a privada. Na rede particular, a vacina pentavalente oferecida é a acelular e contém proteção contra 5 doenças (poliomielite inativada, dtpa – que previne difteria, tétano e coqueluche – e Haemophilus influenzae).
Enquanto no posto de saúde, a vacina é celular. No lugar da poliomielite inativada, o imunizante pentavalente contém proteção contra a Hepatite B.
- Vacina contra a Poliomielite: nas clínicas particulares, a vacina contra a poliomielite é sempre inativada (e de via injetável) inserida nas vacinas combinadas pentavalente e hexavalente.
Já no posto de saúde, as primeiras doses também são feitas com a VIP, mas os reforços da poliomielite são feitos com a VOP (vírus vivo atenuado), por via oral.
- Vacina contra o Rotavírus: na rede pública de saúde, essa vacina é a monovalente (VRH1). Ela protege contra apenas um sorotipo de rotavírus e é aplicada aos 2 e 4 meses de idade.
Na rede privada de saúde, é oferecida a Rotavírus Pentavalente (VR5) que é composta por cinco tipos de Rotavírus. Ela deve ser administrada em três doses: aos 2, 4 e 6 meses de idade.
- Vacina Pneumocócica: na rede pública, é oferecida a VPC10, que previne cerca de 70% das doenças graves como pneumonia, meningite e otite em crianças.
Já na rede particular, é oferecida a Pneumocócica 13 valente que oferece cobertura contra doenças provocadas por 13 sorotipos de pneumococos.
- Vacina Meningocócica: no posto de saúde, nós temos as vacinas meningocócicas que protegem contra o meningococo do tipo C. Em 2020, o SUS passou a oferecer a Meningocócica ACWY no lugar da C, para adolescentes, mas a vacina meningocócica B só está disponível na rede particular de saúde. O ideal é que a criança seja vacinada contra a maior parte dos sorogrupos.
- Vacina contra a gripe: na rede pública, é oferecida a trivalente (que protege contra duas cepas do vírus influenza do tipo A e uma do tipo B).
Já na rede privada é a quadrivalente que contém duas cepas do tipo A e duas do tipo B, o que amplia a proteção contra esse microrganismo causador da doença.
Outra diferença da vacina oferecida pela rede privada é que ela é destinada para pessoas com mais 6 meses de idade, sem restrições.
- Vacina contra o HPV: tanto a vacina da rede pública quanto da rede privada protege contra as 4 cepas do Papilomavírus Humanos (HPV). A diferença é que na rede pública, a vacina só está disponível para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos e algumas pessoas pertencentes aos grupos de risco.
Já na rede privada, a vacina contra o HPV está disponível para todas as mulheres de 9 a 45 anos e para os homens de 9 a 26 anos.
- Vacina contra a Hepatite A: o que muda em relação à vacina da rede pública e privada é o número de doses. Pelo SUS, essa vacina é feita em dose única para crianças com 15 meses de idade.
Já na rede privada, a vacina é feita em duas doses: uma quando a criança completa um ano e outra seis meses depois, o que garante uma maior proteção.
- Vacina contra a Varicela: na rede pública, ela é fornecida para crianças com 15 meses, sendo aplicada apenas uma dose para proteger o indivíduo contra as formas mais graves da doença.
Já na rede privada de saúde, a vacina é feita em duas doses: uma quando a criança completa 1 ano e outra entre 15 e 24 meses. Como a data coincide com a fase de aplicação da tríplice viral, pode ser feita a aplicação da tetravalente viral.
Quais são as principais reações?
A maioria das reações aos imunizantes é leve e temporária. As mais comuns são: dor no local da aplicação ou febre baixa.
O fato é que qualquer tipo de vacina, da rede pública ou privada de saúde, pode causar reações adversas. Algumas pessoas não vão sentir absolutamente nada e outras podem apresentar desde sintomas leves até incomuns.
E por que isso acontece? Porque as vacinas são feitas a partir de substâncias biológicas, como os vírus e bactérias (mortos ou atenuados), causadores da doença, que atuam no nosso sistema imunológico.
As células de defesa do nosso corpo, chamadas de linfócitos, reagem a esse “corpo estranho” e produzem anticorpos para combatê-lo. Como há uma “invasão” ao organismo, é normal que ocorra uma reação inflamatória.
Agora que você já sabe que essas reações podem acontecer, veja os principais tipos de reações, de acordo com cada vacina vendida pela Beep Saúde, uma healthtech de Saúde Domiciliar. Essa empresa oferece serviços de aplicação de vacinas em casa, de domingo a domingo e sem cobrar taxa domiciliar.
Vacinas | Tipos de Reações | ||||
Muito Comuns | Comuns | Incomuns | Raras | Muito Raras | |
BCG | Presença de cicatriz, de até 1cm de diâmetro, no local onde foi aplicada a vacina. | Calafrios, dores musculares, gânglios aumentados (ou abscessos) na pele e nas axilas, febre, mal-estar e úlceras. | Erupções cutâneas, reações alérgicas e dor nas articulações. Também é possível que haja a disseminação do bacilo da vacina pelo corpo, causando lesões em diferentes órgãos. | Contração da bexiga ou obstruções uretrais temporárias, infecções localizadas ou reações sistêmicas (inclusive hepatite ou pneumonia), febre superior a 39 ºC, infecção sistêmica e sangue na urina. | – |
Hepatite B | Cansaço, dor, inchaço no local onde a vacina foi aplicada, irritabilidade e vermelhidão. | Diarreia, dor abdominal e de cabeça, endurecimento onde foi aplicada a injeção, febre, inchaço, mal-estar, náusea, perda de apetite, sonolência e vômito. | Candidíase, dor muscular, manchas vermelhas na pele, pitiríase rósea, sintomas parecidos com os da gripe e tontura. | Aumento ou surgimento de gânglios perto do local onde foi aplicada a vacina (linfadenopatia), artrite, coceira, dor nas articulações, erupções cutâneas, sensação de formigamento ou dormência, urticária, reações alérgicas incluindo anafilaxia, convulsões, trombocitopenia (manchas roxas ou avermelhadas na pele e a diminuição da contagem de plaquetas). | – |
Pentavalente | Choro anormal em crianças, dor e também vermelhidão e inchaço no local onde foi aplicada a vacina, inquietação, irritabilidade, perda de apetite e sonolência. | Diarreia, endurecimento no local onde foi aplicada a vacina, febre, vômito, perda de apetite e sensibilidade. | Bronquite, cansaço, coriza, erupção na pele, edema difuso no local onde foi aplicada a injeção (às vezes envolvendo a articulação adjacente) reação de Arthus, febre superior a 39,5ºC, infecções do trato respiratório superior, linfadenopatia, tosse e urticária. | Convulsões febris, coceira, dermatite, febre superior a 40 ºC, choro agudo ou incontrolável, inchaço das extremidades inferiores, reação alérgica grave, episódio hipotônico-hiporresponsivo (geralmente precedida por irritabilidade e caracterizada por palidez, perda do tônus muscular e da consciência. | – |
Pneumocócica 13 Valente (conjugada) | Perda de apetite, irritabilidade, sonolência, sono agitado, febre, dor (incluindo vermelhidão e inchaço) no local onde a vacina foi aplicada. | Dor de cabeça, diarreia, vômito, erupção cutânea parecida com urticária, febre superior a 39°C e endurecimento no local onde foi aplicada a vacina. | Choro, convulsões (incluindo a febril), reação alérgica de pele, endurecimento/inchaço ou vermelhidão no local onde foi aplicada a injeção – maior que 7 cm -, aumento ou surgimento de gânglios perto do local da vacinação (linfadenopatia). | Inchaço facial, falta de ar, broncoespasmo e fraqueza generalizada (episódio hipotônico-hiporresponsivo). | – |
Rotavírus | Diarreia, febre, vômito e irritabilidade. | Faringite e otite. | – | Broncoespasmo e invaginação intestinal. | – |
Meningocócica ACWY | Cansaço, perda de apetite, irritabilidade, sonolência, dor de cabeça, febre, inchaço, endurecimento, dor e vermelhidão no local da injeção. | Diarreia, vômito, náusea e hematoma no local da injeção. | Choro, insônia, sensibilidade diminuída na região da picada, vertigem, coceira, dor muscular, dor nas mãos e pés, mal-estar e reação no local da injeção. | Presença de inchaço extenso no membro onde foi aplicada a vacina, geralmente acompanhado de vermelhidão, algumas vezes envolvendo articulação próxima ou inchaço de todo membro. | – |
Febre Amarela | Cansaço, dor e sensibilidade no local onde foi aplicada a vacina, dor de cabeça, dor muscular, febre, irritabilidade e sonolência. | Hematoma, vermelhidão, inchaço e endurecimento no local da injeção, dor nas articulações, náusea, erupções cutâneas e perda de apetite. | Coceira, tontura e dor abdominal. | Diarreia e rinite. | Anafilaxia, uma doença neurológica como encefalite e meningite, principalmente quando se trata de primeira dose e em idosos, doenças em órgãos-alvo (“viscerotrópica”). |
Tríplice viral | Vermelhidão no local da injeção e febre maior ou igual a 37,5°C. | Infecção do trato respiratório superior, erupção na pele (rash cutâneo), dor e edema no local da injeção, febre acima de 39,5°C e erupções cutâneas similares às provocadas pelo sarampo. | Otite média, aumento ou surgimento de gânglios próximos à região do local da vacinação (linfadenopatia), falta de apetite, nervosismo, choro anormal (em crianças), insônia, conjuntivite, bronquite, tosse, aumento da glândula parótida, diarreia e vômito. | Dor de garganta, mal-estar, náusea, diarreia, vômito, reações alérgicas e convulsões febris. | – |
DTPa (Tríplice Bacteriana Acelular) | Reações muito comuns em crianças de 4 a 9 anos de idade: irritabilidade, sonolência, dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção e cansaço. Reações muito comuns em pessoas acima dos 10 anos de idade: dor de cabeça, dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção, fadiga e mal-estar. | Reações comuns em crianças de 4 a 9 anos de idade: perda de apetite, dor de cabeça, diarreia, vômito, distúrbios gastrointestinais, febre maior ou igual a 37,5ºC. Reações comuns em pessoas acima dos 10 anos de idade: tontura, náusea, distúrbios gastrointestinais, febre maior ou igual a 37,5ºC, inchaço e abscesso estéril no local de injeção. | Reações incomuns em crianças de 4 a 9 anos de idade: infecções do trato respiratório superior, distúrbios na atenção, conjuntivite, erupções cutâneas, outras reações no local de injeção (como enduração) e dor. Reações incomuns em pessoas acima dos 10 anos de idade: Infecções do trato respiratório superior, faringite, aumento ou surgimento de gânglios próximos à região do local da vacinação (linfadenopatia), desmaio, tosse, diarreia, vômito, suor excessivo, coceira, dor e rigidez nas articulações, dor e rigidez muscular, febre acima de 39ºC e doença parecida com a gripe. | Reações alérgicas (incluindo as anafiláticas), convulsão (com ou sem febre), urticária, inchaço extenso do membro vacinado (reação de Arthus) e fraqueza. | – |
Vacina Hepatite A (adulto e infantil) | Cansaço, irritabilidade, dor de cabeça, dor e vermelhidão no local da injeção. | Perda de apetite, sonolência, dor abdominal, diarreia, náusea, vômito, inchaço, mal-estar, febre e endurecimento no local da injeção. | Otite, sinusite, dor de garganta, rinite, tontura, erupções na pele, dor muscular, rigidez muscular, dor nas articulações e insônia. | Redução da sensibilidade, dormências, coceira, calafrios e síncope vasovagal (desmaio). | – |
Vacina Varicela | Dor e vermelhidão no local onde foi aplicada a vacina, erupções na pele semelhantes às da varicela que geralmente aparecem de forma tardia (7 a 10 dias após a vacinação) e somem poucos dias depois, sem deixar sequelas. Podem ou não ser seguidas de febre acima de 39°C durante 1 ou 2 dias. | Erupção na pele (rash cutâneo), inchaço no local onde a vacina foi aplicada e febre. | Infecção do trato respiratório superior, sintomas semelhantes à rinite, faringite, aumento ou surgimento de gânglios próximos à região do local da vacinação (linfadenopatia), irritabilidade, cefaleia, sonolência, náusea, vômito, coceira, dores musculares e nas articulações, cansaço, mal-estar e febre alta. | Convulsões, conjuntivite, dor abdominal, diarreia, urticária, reações alérgicas (incluindo anafilaxia) e vasculite. Erupções mais severas na pele e Herpes Zóster. | – |
HPV | Dor de cabeça, dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção. | Erupção cutânea semelhante à urticária, coceira, náuseas, vômito, hematoma e febre. | Tontura e dor nas extremidades. | Broncoespasmo, pânicos e desmaios causados pelo medo da injeção, conhecidos como reações psicogênicas. | – |
Pneumocócica 23 Valente | Dor, vermelhidão, inchaço e endurecimento no local da injeção e dor de cabeça. | Cansaço, dor muscular, febre baixa e transitória. | Inchaço em todo braço, chegando até o cotovelo associado, a dor, coceira e calor no membro onde foi aplicada a vacina (reação de Arthus), hematoma e manchas vermelhas. | Aumento ou surgimento de gânglios próximos à região do local da vacinação (linfadenopatia), dor nas articulações, calafrios, mal-estar e erupções na pele. | – |
Gripe Quadrivalente | Dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção, dor muscular, mal-estar, cansaço, perda de apetite, irritabilidade, agitação e sonolência. | Tontura, náusea, vômito, diarreia, dor abdominal, dor nas articulações, suor excessivo. | Hematoma e coceira no local da injeção, erupção cutânea semelhante a urticária. | Aumento ou surgimento de gânglios próximos ao local de aplicação da vacina (linfadenopatia), reações alérgicas (incluindo reações anafiláticas), paralisia, inflamação do cérebro, síndrome de Guillain-Barré – caracterizada por fraqueza muscular de aparecimento súbito causada pelo ataque do sistema imunitário ao sistema nervoso periférico. | – |