Atleta e nutricionista Dani Borges diz que educação nutricional depende de qual esporte o atleta pratica nas olimpíadas
A alimentação dos atletas direcionados a modalidades esportivas é atrelada ao consumo diário de calorias advindas dos macronutrientes e da reposição dos micronutrientes que são as vitaminas e minerais. De acordo com Dani Borges, atleta e nutricionista, o fisiculturismo não está nas olimpíadas, mas serve como exemplo para práticas que não precisam focar prioritariamente na performance.
Já a ginástica olímpica e rítmica, é necessário que o atleta mantenha um peso baixo e controlado porque precisa estar leve, mas, ao mesmo tempo, com força muscular para executar os movimentos. “Como é o caso das meninas que se preparam para as olimpíadas, elas têm um consumo mais equilibrado de calorias para tentar manter o alto rendimento, sempre tomando cuidado para não ocasionar lesões, o que pode acontecer muitas vezes caso elas começam a se restringir demais”, explica a profissional.
Segundo a Dani, na ginástica não é uma pressão estética como o fisiculturismo, mas é relacionado a performance para que seja necessário executar os movimentos estando leve, porém “forte” assim como no balé e no hipismo em que os atletas precisam ter um amor controle do peso para não atrapalhar na performance.
“Um caso totalmente diferente das olimpíadas, por exemplo, é um levantador de peso, arremessador, que também precisa de uma potência e força muscular”, fala a nutricionista.
Ambos os esportes têm uma previsão de treino que eles trabalham com parte da força. “A dieta deles é mais hipercalórica, voltada para o aumento de força, com carboidrato porque eles precisam de energia e para a preparação das olimpíadas é necessário ajustar a dieta ainda mais para que tenham energia necessária para a melhora no treino, além de que são atletas que não precisam controlar tanto o peso”, conclui.