Retração celular por terapia de sangria: estudo aprovado pela CPAH Of Health, atesta eficácia do tratamento para flacidez tecidual e rejuvenescimento facial
Um estudo conduzido pela Escola Superior de Estética Cosmetologia (ESEC), em parceria com o Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, buscou entender como o microagulhamento e os ativos de fatores de crescimento se sobressaiam nas camadas da pele (Epiderme e Derme), para retratação do tecido e diminuição de cicatrizes de acne e flacidez facial.
Para a pesquisa, foi utilizado o método do microagulhamento de 2,5mm, sendo aplicado junto com a ativação sudorípara (suor) e sem ativação sudorípara – outras técnicas de terapia de sangria incluem: jato de plasma, eletrocautério microagulhamento elétrico / manual e intradermoterapia pressurizada.
Responsável pela condução da pesquisa, Daniela López, graduada em Estética e Cosmetologia pela Universidade Braz Cubas, pós-graduada em intradérmicos e subcutâneos pela FAISP e Especialista em Estética e Cosmetologia Avançada pela Universidade Federal de São Paulo (USP), explica o que se observou.
“Com o uso das terapias intradérmicas associadas a mesclas de ativos contendo aminoácidos, foi notada uma aceleração da retração tecidual, por afinamento do tecido, e uma aceleração da produção de colágenos nos fibroblastos”, disse ela. “Isso ocasionou em outros dois fatores: o aumento da circulação periférica e oxigenação celular, onde a própria gotícula de sangria sendo o veículo principal para absorção dos ativos via transcutânea”, completa.
No relatório, consta a análise de pacientes entre 35 a 72 anos, o qual as aplicações foram realizadas home care. “A mescla clínica de citocinas, cafeína, bisabolol, ácido glicirrízico, hialmeato de sódio, com esses fatores de crescimento, peptídeos, antioxidantes e agentes despigmentadores, em 37% das mulheres, com idade até 52 ano, obtiveram resultados com retração do tecido”.
Fotos de Daniela Lopez / créditos: Arquivo Pessoal