Cicatriz e reconstrução de aréola

A mastopexia, mamoplastia, ginecomastia, abdominoplastia, reconstituição de lábios leporinos e dentre outras intervenções cirúrgicas, podem provocar o surgimento de cicatrizes e a hipopigmentação em algumas partes do corpo. Estes problemas não só abalam a autoestima, como também afetam a autoconfiança de várias mulheres e homens. O que muitas pessoas ainda não sabem é que estas marcas e a perda de pigmento de áreas em cicatrização, podem ser amenizadas por meio da aplicação de tratamentos minimamente invasivos associados a eletroterapias.

Segundo a micropigmentadora, esteticista e cosmetóloga Raquel Normandia, o objetivo dessa prática é melhorar o aspecto da cicatriz, fazendo com que o local em tratamento apresente uma aparência o mais natural possível. “Esse tratamento promove uma reorganização celular e das fibras de colágeno, melhorando a oxigenação e fluxo sanguíneo no local, realinhando o tecido e uniformizando a sua tonalidade. Com isso, é possível obter uma melhora significativa na qualidade da cicatriz. Vale ressaltar que os benefícios vão muito além da estética, eles também abrangem autoconfiança e qualidade de vida, tendo em vista que as cicatrizes causam dores físicas e também emocionais”, ressalta.

Ela atua desde a reconstrução total da aréola mamária após mastectomia quando há a retirada da aréola após o câncer de mama, e em pequenas falhas ou cicatrizes provenientes de intervenções cirúrgicas, também contribuindo assim para a correção de imperfeições. “Não é apenas sobre estética, é sobre ajudar pessoas a recuperarem sua confiança e autoestima”, ressalta.

Por fim, Raquel explica que, para passar pelo procedimento é necessário, no mínimo, seis meses de pós-cirúrgico. “As contraindicações são avaliadas individualmente, seguindo as características de cada pele e cicatriz, se for o caso”, conclui.

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