Empreendedorismo social: desafios emocionais e motivações que impulsionam lideranças transformadoras

Pesquisa inédita revela como saúde mental, propósito e inovação moldam o trabalho das empreendedoras sociais

Dados recentes da assessoria de imprensa do Instituto Legado de Empreendedorismo Social trazem à tona aspectos pouco explorados, mas fundamentais para compreender o universo do empreendedorismo social. A pesquisa inédita DNA do Empreendedorismo Social investigou motivações, saúde mental, consciência ética e inovação entre lideranças que atuam em negócios de impacto, revelando um panorama de desafios emocionais e fontes de inspiração que sustentam essas mulheres e homens comprometidos com a transformação social.

Com a participação de 67 empreendedores de todas as regiões do Brasil e do exterior, o estudo destacou que 78% dos respondentes não contam com apoio psicológico, mesmo enfrentando sobrecarga, ansiedade e solidão no dia a dia. Apesar disso, a maioria mantém-se motivada por sentimentos profundos como esperança (57%) e gratidão (48%), mostrando uma conexão íntima com o propósito que guia suas ações.

O propósito, segundo a pesquisa, nasce majoritariamente de uma transformação interna: cerca de 70% afirmam que sua motivação surge de uma ampliação da consciência sobre as desigualdades e desafios sociais, enquanto 28,8% foram impulsionados por experiências pessoais dolorosas e 25,8% por solidariedade. Essa consciência ética e social é a base para decisões pautadas no bem coletivo, com 66% das lideranças adotando uma visão holocêntrica, preocupada com todas as formas de vida.

No que diz respeito à inovação, o estudo revela que ela não está centrada em ferramentas tecnológicas, mas sim em mudanças de percepção e metodologias próprias, nascidas da escuta ativa e da vivência direta nos territórios onde atuam. Cerca de 62,7% dos entrevistados apontam que a inovação acontece na forma de enxergar os problemas sociais, e não apenas na aplicação de soluções digitais.

O levantamento também evidenciou um contraste entre o bem-estar pessoal, avaliado em média com nota 7,2, e o ambiente organizacional, que recebeu nota 6,4. Entre as dificuldades apontadas estão a sobrecarga de trabalho, a escassez de equipes e a dificuldade de equilibrar vida pessoal e profissional, além da sensação de solidão na liderança. Apenas 22% dos participantes têm acompanhamento psicológico regular, recorrendo muitas vezes a práticas individuais como meditação e contato com a natureza.

Reconhecendo esses desafios, o Instituto Legado criou o Programa Legado Interior, que oferece apoio psicoterapêutico, mentorias e atividades focadas no desenvolvimento humano e no bem-estar organizacional. A iniciativa visa fortalecer as lideranças para que possam sustentar o impacto social com saúde emocional e coerência ética.

Este estudo reforça que o empreendedorismo social é movido por uma ética profunda, uma visão sistêmica e uma inovação que nasce da experiência e do cuidado com as pessoas. Para quem atua nessa área, cuidar da saúde mental e emocional é tão essencial quanto a missão de transformar a sociedade.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 68 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar