Por que dezembro intensifica as emoções e afeta a saúde emocional das mulheres
Entenda como o fim do ano desperta memórias, sensibilidade e desafios emocionais para elas
Dezembro é um mês que mexe profundamente com a saúde emocional das mulheres, ativando uma série de sentimentos intensos e memórias afetivas. Segundo dados da assessoria de imprensa, pesquisas indicam que o fim do ano não apenas simboliza o encerramento de um ciclo, mas também potencializa a sensibilidade emocional, gerando uma mistura de alegria, melancolia e até pressão familiar.
A psicóloga e terapeuta integrativa Laura Zambotto explica que dezembro funciona como um marcador temporal para o cérebro, que interpreta esse período como um momento de avaliação interna. “Mesmo quando a pessoa não faz balanços conscientes, o cérebro entende o fim do ano como um momento de avaliação interna. Isso desperta lembranças, sensações e emoções que ficaram acumuladas ao longo dos meses”, afirma. Essa revisão emocional pode trazer leveza, mas também intensifica a introspecção e a sensibilidade.
Além disso, estímulos típicos dessa época — como músicas, rituais familiares, cheiros e a mudança no ritmo das ruas — ativam associações emocionais formadas ao longo dos anos. Pesquisas da Universidade de Southampton mostram que esses estímulos ampliam a atividade emocional, aumentando a vigilância afetiva. Isso significa que nuances internas antes discretas se manifestam com mais clareza, o que pode explicar a inquietação e a nostalgia sentidas por muitas mulheres.
Outro aspecto importante são as relações familiares, que ganham destaque nas celebrações de fim de ano. Encontros e reuniões podem reativar dinâmicas antigas, cobranças e expectativas, tornando as ocasiões menos sobre celebração e mais sobre sobrevivência emocional. Laura Zambotto destaca que, para muitas mulheres, esses momentos exigem esforço para agradar, cuidar e mediar conflitos, o que pode aumentar o desgaste emocional.
Para atravessar dezembro com mais consciência e bem-estar, a especialista recomenda reduzir a agenda, ajustar expectativas, respeitar os próprios limites e criar pequenos momentos de pausa. “Dezembro não exige que a mulher esteja sempre animada. Ele pede escuta interna. Quando entendemos o que esse mês desperta, atravessamos o período com mais consciência, menos culpa e como uma oportunidade de ressignificar a própria história”, conclui.
Assim, reconhecer esses sinais e adotar estratégias simples pode ajudar as mulheres a lidar melhor com a intensidade emocional do fim do ano, transformando dezembro em um momento de reflexão e autocuidado, e não apenas de pressão e ansiedade.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



