Reinvenção aos 50: Ana Paula Couto lança “Amor de Alecrim” com humor e sensibilidade
Continuação de "Amor de Manjericão" acompanha Amanda na menopausa, aposentadoria e redescoberta afetiva
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Com base em material da assessoria de imprensa, a escritora fluminense Ana Paula Couto apresenta “Amor de Alecrim”, sequência de seu romance de estreia “Amor de Manjericão” (2022). A nova obra volta a acompanhar Amanda, agora aos 50 anos, e aborda com leveza e humor temas pouco explorados na ficção contemporânea: menopausa, crise conjugal, aposentadoria, maternidade e a possibilidade de reencontros amorosos.
A autora declara: “Escrevo para mulheres que, como eu, descobriram na maturidade o direito de ser imperfeitas e felizes.” Essa voz confessional se mantém no novo romance, que privilegia diálogos ágeis e um tom de chick-lit capaz de aproximar a protagonista do leitor. Segundo Ana Paula, ela quis “retratar uma fase pouco explorada na literatura: a maturidade cheia de dúvidas, mas também de possibilidades”. O alecrim, como símbolo contínuo da trajetória iniciada com o manjericão, ganha papel metafórico na busca por autoconhecimento — ora mágico, ora prosaico.
A gestação do livro veio a partir do retorno dos leitores de “Amor de Manjericão”: mensagens que diziam “Isso aconteceu comigo!” mostraram à autora que havia um público interessado em experiências reais e descomplicadas sobre o envelhecer feminino. A narrativa de “Amor de Alecrim” passa ainda por leituras críticas que ajustaram a construção de Amanda, agora “mais dona de si, mas tão vulnerável quanto qualquer uma de nós”, nas palavras da autora.
Além de entreter, o livro propõe reflexões sobre etarismo e invisibilidade feminina após os 50, defendendo personagens que “são raras: mulheres reais, com rugas e histórias, que não se resumem a estereótipos”. Elementos lúdicos, como a presença de uma curandeira especialista em chás, misturam realismo e fantasia para funcionar como metáforas das escolhas e caminhos que percorremos em busca de respostas.
Ana Paula Couto, natural de Nova Friburgo (RJ) e professora de Língua Inglesa com mais de vinte anos de carreira, estreou na literatura com participações em antologias e publicou contos e crônicas antes de lançar seus romances. “Amor de Alecrim” reafirma sua proposta de falar diretamente para leitoras maduras que procuram histórias que refletem os desafios e as pequenas alegrias da reinvenção.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



