Doenças “medievais” ainda ameaçam o Brasil por falta de saneamento

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Este post foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do Instituto Trata Brasil.

Um estudo do Instituto Trata Brasil, divulgado em 4 de novembro de 2025, mostra que entre 2019 e 2023 não houve melhora significativa nos indicadores de saneamento básico no país. Segundo o levantamento, cerca de 34 milhões de brasileiros não recebem água de forma regular e mais de 90 milhões seguem sem coleta de esgoto — números que colocam em risco a saúde pública e expõem a população a doenças evitáveis, chamadas no material de “Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI)”.

Para dar visibilidade ao problema, o Trata Brasil e a agência Energy BBDO lançaram a campanha “Notícias do Passado”, que transforma o caderno de Saúde de um grande jornal em um folhetim de estilo medieval. A ideia é provocar a reflexão ao mostrar que problemas típicos de épocas antigas ainda aparecem nas manchetes atuais por falta de infraestrutura adequada. A ação inclui distribuição do caderno em versões artesanais e uma mobilização digital com influenciadores, culminando em vídeo no início da COP30, realizada no Pará — estado com indicadores de coleta de esgoto entre os piores do país.

A presidente executiva do Instituto, Luana Pretto, destaca que “o avanço do saneamento básico no Brasil reduzirá a incidência de uma série de doenças que, infelizmente, impactam mais severamente as crianças, os idosos e as mulheres. É triste ver que, no Brasil, sede da COP30 este ano, ainda aconteçam quase 350 mil internações e mais de 11,5 mil mortes por Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI). Precisamos priorizar investimentos que promovam o acesso à água tratada, bem como a coleta e o tratamento dos esgotos se quisermos atingir as metas do Marco Legal do Saneamento.”

Alexandre Pagano, da Energy BBDO, complementa: “É inacreditável que, na décima economia do mundo, cerca de um em cada dois brasileiros ainda não tenha acesso ao esgoto tratado. Nós, cidadãos, não podemos aceitar isso como normal. É preciso pressionar, exigir que leis e direitos não fiquem só no papel.”

A campanha busca transformar consciência em cobrança pública e política, convidando a sociedade a acompanhar o Instituto Trata Brasil para entender a relação entre saneamento, saúde, educação e bem-estar coletivo.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA