Clara Maia revela perda gestacional e psicóloga explica como apoiar famílias no luto perinatal

Entenda o que é o luto perinatal, os cuidados necessários e os avanços da nova lei para acolher famílias enlutadas

A influenciadora Clara Maia compartilhou recentemente a dor da perda de um de seus filhos gêmeos após um parto prematuro, trazendo à tona um tema delicado e pouco discutido: o luto perinatal. Essa experiência, que envolve a perda de um bebê durante a gestação ou logo após o nascimento, ainda é cercada por tabus e falta de reconhecimento social, mas conta agora com avanços importantes na legislação brasileira para garantir acolhimento e direitos às famílias.

De acordo com a psicóloga perinatal Rafaela Schiavo, fundadora do Instituto MaterOnline, o luto perinatal é uma vivência única e profundamente pessoal. “Algumas pessoas vivenciam esse processo por semanas, outras por meses ou até mais tempo. Não existe prazo definido. O que importa é observar como a tristeza impacta o cotidiano. Quando há isolamento prolongado ou pensamentos de desesperança, pode ser o momento de buscar apoio especializado”, explica Rafaela, ressaltando que psicólogos perinatais estão preparados para oferecer suporte emocional qualificado.

A nova Lei nº 15.139/2025, sancionada em maio e em vigor desde agosto, institui a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental. Entre seus principais pontos estão o atendimento psicológico pelo SUS, acolhimento humanizado nas maternidades, direito ao nome do bebê natimorto e acesso a exames que investiguem a causa da perda. Para Rafaela, essa legislação representa um avanço fundamental para combater o julgamento e a solidão que muitas famílias enfrentam.

Além disso, a psicóloga destaca a importância de evitar frases que minimizam a dor, como “foi melhor assim”, “você pode ter outro filho” ou “seja forte”. “Validar a existência do bebê e permitir que a família fale sobre ele favorece a elaboração do luto. Um simples ‘sinto muito pela sua perda’ acolhe mais do que qualquer explicação”, orienta. Ela também chama atenção para o luto paterno, que muitas vezes é invisibilizado, lembrando que os pais também precisam de acolhimento.

Para oferecer apoio verdadeiro, Rafaela recomenda presença e escuta sem julgamentos, validação da dor, respeito ao tempo de cada pessoa e ajuda prática no dia a dia. Pequenos gestos podem fazer grande diferença para quem está enfrentando essa perda.

Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa, trazendo luz a um tema que merece mais atenção e empatia na sociedade. Se você conhece alguém passando por essa situação, lembre-se: o acolhimento e a compreensão são essenciais para ajudar a transformar a dor em um processo de cura.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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