Sono ruim e Alzheimer: entenda como a apneia do sono pode acelerar doenças neurodegenerativas

No Dia Mundial do Alzheimer, especialistas alertam para a importância do sono de qualidade na prevenção da perda cognitiva

No Dia Mundial do Alzheimer, celebrado em 21 de setembro, especialistas reforçam a importância do sono de qualidade para a saúde cerebral e prevenção de doenças neurodegenerativas. Dados recentes da Universidade de Michigan, acompanhando mais de 18.500 adultos acima de 50 anos por uma década, indicam que pessoas com apneia do sono têm risco aumentado de perda cognitiva, especialmente as mulheres, que apresentam o dobro de risco.

A apneia do sono é caracterizada por pausas respiratórias durante a noite, que reduzem a oxigenação do cérebro. Segundo o pneumologista Dr. Geraldo Lorenzi Filho, diretor médico da Biologix, essas interrupções causam inflamação crônica e dificultam a eliminação de proteínas tóxicas, como a beta-amiloide. O acúmulo dessa proteína é um dos principais marcadores do Alzheimer.

Estudos publicados no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine confirmam que indivíduos com apneia apresentam maior concentração dessas placas no cérebro. Além disso, a apneia prejudica a fase REM do sono, fundamental para organizar memórias e regular emoções. “Distúrbios nessa fase elevam os níveis de biomarcadores ligados à doença, mesmo antes de surgirem sintomas clínicos”, explica o especialista.

Outro ponto importante é a fragmentação do sono profundo, que compromete o funcionamento do sistema glinfático — responsável por “limpar” o cérebro e eliminar proteínas neurotóxicas. Assim, o sono ruim não afeta apenas o descanso, mas também a saúde cognitiva a longo prazo.

Os sinais mais comuns da apneia do sono incluem ronco intenso, pausas respiratórias e sonolência excessiva durante o dia. Para confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade, exames como a polissonografia são recomendados. O tratamento varia conforme a intensidade do quadro e pode envolver mudanças de hábitos, uso de dispositivos CPAP para manter as vias respiratórias abertas e, em alguns casos, cirurgia.

De acordo com o Dr. Lorenzi Filho, tratar a apneia não só melhora a qualidade do sono, mas também ajuda a preservar a saúde cerebral, reduzindo danos que comprometem memória e funções cognitivas. “Não é apenas a quantidade, mas a qualidade do sono que importa. Cuidar das noites de descanso não é luxo, é estratégia de proteção para o cérebro a longo prazo”, conclui.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa, reforçando a necessidade de atenção ao sono para a prevenção do Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas. Priorizar noites bem dormidas é um cuidado essencial para a saúde feminina e o bem-estar geral.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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