Setembro Amarelo: a importância da escuta ativa e do acolhimento na prevenção ao suicídio

Entender o sofrimento vai além de ouvir; é preciso oferecer alternativas e construir laços de confiança para salvar vidas

No contexto da prevenção ao suicídio, a escuta tem papel fundamental, mas não deve ser passiva, alerta a psicóloga e CEO da Mental One, Aline Graffiette. “As pessoas em sofrimento não precisam apenas ser ouvidas, elas precisam de acolhimento e alternativas. Quem sofre pensa de forma binária, é sim ou não, viver ou morrer. O nosso papel é mostrar que existem dezenas de outras possibilidades entre esses extremos.”

Segundo Aline, a psicoterapia de qualidade vai além da escuta: é sobre criar um laço de confiança e propor caminhos concretos. “Se eu apenas escuto, viro um gravador. Mas quando acolho e proponho alternativas, mostro que há saídas possíveis. Psicoterapia é eficiência e eficácia, com protocolos baseados em ciência para tirar a pessoa do sofrimento e oferecer perspectivas reais.”

Para a especialista, o Setembro Amarelo é um convite à ação: “Mais do que falar sobre prevenção, precisamos agir, escutar com atenção, acolher com afeto e construir alternativas junto a quem sofre.”

A

Por Aline Graffiette

psicóloga, CEO da Mental One

Artigo de opinião

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