Setembro Amarelo: saúde mental de crianças e adolescentes em foco na era digital
Especialistas debatem desafios emocionais e o papel da família e escola no cuidado dos jovens
Setembro Amarelo, mês dedicado à valorização da vida e prevenção do suicídio, traz em 2025 um olhar especial para a saúde mental de crianças e adolescentes. Em uma mesa de conversa promovida pela Escola da Inteligência, especialistas discutiram os principais desafios emocionais enfrentados pelos jovens na atualidade, como ansiedade, depressão, bullying e o impacto das telas digitais. O encontro contou com a participação da juíza Vanessa Cavalieri, criadora do “Protocolo Eu Te Vejo”; do filósofo e psicoterapeuta Emanuel Aragão; da criadora de conteúdo Cau Fernandes; e teve mediação de Rafaela Perim, gerente socioemocional da Escola da Inteligência.
A campanha da Escola da Inteligência para o Setembro Amarelo 2025 propõe o questionamento “E se a gente começasse pelo sentir?”, incentivando a escuta ativa, a conexão emocional e a reflexão sobre o acolhimento necessário para o bem-estar dos jovens. Rafaela Perim destaca a urgência do tema: “A OMS estima que 1 em cada 7 jovens viva com algum transtorno mental, e no Brasil, quase 40% dos adolescentes apresentam sinais de ansiedade ou depressão. Com essa campanha, queremos lembrar que escolas e famílias não estão sozinhas nessa missão.”
O debate foi estruturado em três eixos principais: saúde mental e ecossistema de apoio; tecnologia, redes sociais e inteligência artificial; e conflitos, bullying e relações sociais. Na primeira parte, os especialistas ressaltaram o papel fundamental da família, da escola e dos vínculos de confiança como proteção contra o adoecimento emocional. Vanessa Cavalieri afirmou que “o melhor antídoto contra conflitos são os bons relacionamentos”, enquanto Emanuel Aragão reforçou que as crianças precisam sentir-se aceitas, inclusive em suas falhas, pois “angústia e agressividade são sinais que pedem escuta, não apenas correção”. Cau Fernandes acrescentou a importância de os pais observarem mudanças de comportamento e valorizarem os filhos no cotidiano.
Sobre o impacto das redes sociais e da tecnologia, Vanessa alertou que “o maior risco hoje não é a tela em si, mas a solidão diante dela”. Emanuel destacou que “nenhum algoritmo substitui o afeto real da convivência”, e Cau sugeriu práticas simples para fortalecer vínculos, como refeições em família e pequenos rituais compartilhados.
Por fim, o tema bullying foi abordado com atenção à distinção entre conflito natural e bullying, que é caracterizado como violência. Vanessa enfatizou: “Bullying é violência, não aprendizado”. Emanuel lembrou que a criança que agride também sofre, pois perde a oportunidade de aprender regras básicas de convivência. Cau reforçou a necessidade de fortalecer a autoestima e a identidade dos jovens para que estejam preparados para enfrentar situações difíceis.
A campanha da Escola da Inteligência é multicanal e integrada, com ações digitais e materiais exclusivos para escolas parceiras, impactando mais de 400 mil alunos no país. Combinando neurociência, psicologia e educação, a iniciativa reafirma a importância de colocar a saúde emocional como parte essencial do aprendizado e da formação de cidadãos emocionalmente equilibrados e socialmente responsáveis.
Para assistir à mesa de conversa completa, o episódio está disponível no canal oficial da Escola da Inteligência no YouTube. Esta ação reforça o compromisso coletivo de famílias, educadores e sociedade em promover o cuidado com a saúde mental das novas gerações.
Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa da Escola da Inteligência e Arco Educação.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA