Treinar em jejum: riscos, benefícios e cuidados essenciais para mulheres

Entenda por que o treino em jejum exige orientação médica e atenção aos sinais do corpo

O treino em jejum tem ganhado popularidade entre mulheres que buscam emagrecimento e praticam exercícios pela manhã. No entanto, essa estratégia exige cuidados específicos e não é indicada para todos os perfis, alerta o nutrólogo esportivo Felipe Xavier, da Clínica Neoliv. Segundo ele, o principal ponto a ser avaliado é o bem-estar durante a atividade física: “A primeira pergunta a se fazer é: você se sente bem treinando sem comer? Se há tontura, mal-estar ou queda de rendimento, essa estratégia pode não ser para você.”

O especialista destaca que pessoas com condições como hipoglicemia, diabetes, distúrbios alimentares, gestantes ou atletas que realizam treinos de alta intensidade devem evitar o treino em jejum. Para os demais, a recomendação é buscar orientação profissional e respeitar os limites do corpo para evitar efeitos adversos.

Entre os possíveis benefícios, o jejum pode facilitar o déficit calórico e aumentar o uso da gordura como fonte de energia, principalmente em jejuns prolongados. Contudo, o Dr. Felipe reforça que “o que promove o emagrecimento é o balanço calórico negativo, e não o jejum em si”. Ou seja, o controle das calorias ingeridas e gastas é o fator determinante para a perda de peso.

Outro ponto importante abordado pelo nutrólogo é a alimentação pós-treino. A falta de proteínas ou uma distribuição inadequada dos nutrientes ao longo do dia pode levar à perda de massa muscular. “A preservação da massa magra exige uma boa estratégia nutricional, com atenção especial para a refeição pós-treino, que deve conter proteínas de alta qualidade e carboidratos para repor o estoque de energia.”

No caso dos exercícios cardiovasculares, como corrida e ciclismo, praticados em jejum, pode haver um aumento da queima de gordura em algumas situações. Porém, isso não garante a perda de gordura corporal a longo prazo, pois o corpo tende a se adaptar, reduzindo o impacto da estratégia. Além disso, a falta de energia pode comprometer o rendimento e, consequentemente, o gasto calórico total.

Para quem deseja experimentar o treino em jejum, o nutrólogo recomenda cuidados essenciais: avaliação médica prévia, hidratação adequada, atenção aos sinais do corpo e planejamento nutricional. “Jejum não é apenas ficar sem comer. É uma estratégia que precisa ser inserida em um contexto maior, com segurança e coerência”, conclui o Dr. Felipe Xavier.

Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa da Clínica Neoliv, referência em endocrinologia e nutrologia esportiva, que alia tecnologia, ciência e cuidado humano para promover saúde, longevidade e performance esportiva.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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