Colesterol alto afeta 40% dos adultos no Brasil e pode ser controlado com hábitos simples
Conheça os riscos do colesterol elevado e como pequenas mudanças no dia a dia ajudam na prevenção
Dados recentes da assessoria de imprensa destacam que cerca de 40% dos brasileiros adultos convivem com colesterol alto, uma condição silenciosa que também atinge 20% das crianças e adolescentes. O Dia Nacional de Combate ao Colesterol, celebrado em 8 de agosto, reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce para evitar complicações graves como infarto, AVC e morte súbita.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (Socesp), até metade dos eventos cardiovasculares poderiam ser evitados com o controle adequado dos níveis de colesterol. A endocrinologista Dra. Alessandra Rascovski, diretora médica da clínica Atma Soma, explica que o colesterol é essencial para funções vitais do organismo, como a produção de hormônios e a formação das membranas celulares. “O problema está nos excessos, especialmente do LDL, conhecido como colesterol ‘ruim’, que pode se acumular nas artérias e comprometer seriamente a saúde cardiovascular”, alerta.
A médica também destaca que o colesterol alto não é exclusividade dos adultos. “Dietas ricas em ultraprocessados, refrigerantes e a falta de atividade física já têm impactado negativamente a saúde metabólica dos jovens”, explica. Por isso, o acompanhamento regular, inclusive de crianças e adolescentes, é fundamental.
Além do tratamento medicamentoso, quando indicado, a mudança no estilo de vida é a principal recomendação para prevenir e controlar o colesterol. O nutricionista Brian Sumner, da Atma Soma, reforça o papel da atividade física: “Uma caminhada de ritmo moderado, durante 40 a 60 minutos, pode fazer a diferença. Modalidades como crossfit, funcional e musculação também são válidas. O importante é se mexer!”. O exercício físico eleva o HDL, o “colesterol bom”, que remove o excesso de LDL das artérias, além de melhorar a sensibilidade à insulina, reduzir gordura visceral e ajudar no controle do peso.
Para casos com influência genética, a endocrinologista ressalta a importância do diagnóstico personalizado. Exames complementares como Lipoproteína(a), Apolipoproteína A1 (ApoA1) e Apolipoproteína B (ApoB) ajudam a traçar um perfil lipídico mais completo e a definir a melhor terapia.
Na alimentação, a recomendação é reduzir gorduras saturadas presentes em carnes gordurosas, processadas, frituras e produtos industrializados. “Substituições simples, como trocar manteiga por azeite de oliva, priorizar alimentos integrais e aumentar frutas, verduras, fibras e gorduras boas, como castanhas, abacate e peixes, fazem a diferença”, indica Brian.
Dra. Alessandra finaliza: “Tratar colesterol não é cortar tudo ou viver em restrição. É ganhar saúde, energia e vitalidade. Nosso papel é mostrar que é possível fazer isso de forma leve, com equilíbrio e resultados duradouros.” Pequenas mudanças consistentes no dia a dia podem transformar a saúde cardiovascular e a qualidade de vida.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA