Constelação Familiar Sistêmica: Uma abordagem integrativa para a dor crônica

Como a pesquisa e a prática da Constelação Familiar ampliam o cuidado em doenças inflamatórias intestinais

Com dados da assessoria de imprensa, o Centro de Excelência em Constelações Sistêmicas (CECS) promoveu, em 7 de julho de 2025, uma live que trouxe à tona a importância da Constelação Familiar Sistêmica como técnica complementar no enfrentamento da dor crônica, especialmente em pacientes com doença inflamatória intestinal (DII). A psicóloga e pesquisadora Jane Rocha apresentou sua pesquisa que evidencia como essa abordagem integrativa pode ampliar o olhar sobre o sofrimento humano, sem substituir a medicina tradicional.

Jane Rocha, que também é psicoterapeuta de práticas integrativas, compartilhou sua trajetória pessoal marcada pela convivência com a doença de Crohn, uma condição inflamatória e autoimune que afeta o intestino. Essa experiência pessoal, aliada a uma sólida formação acadêmica, a motivou a investigar como a Constelação Familiar pode contribuir para a qualidade de vida desses pacientes. “A dor nos iguala. Estive do outro lado da cadeira”, afirmou, ressaltando a importância de compreender o sofrimento de forma integral.

A pesquisa de Jane seguiu rigorosos protocolos éticos e metodológicos, com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. O estudo, realizado integralmente online com cinco voluntários, utilizou instrumentos reconhecidos internacionalmente para avaliar modos de enfrentamento e qualidade de vida. Apesar dos desafios enfrentados, como a falta de financiamento e preconceitos acadêmicos, o trabalho foi publicado em periódico qualificado, demonstrando a relevância científica da abordagem.

Durante a live, mediada por Roseny Flávia Martins e Erica Lopes Ferreira, especialistas destacaram o papel do CECS como espaço de construção científica e ética no campo sistêmico. Erica Lopes Ferreira ressaltou que “quando nos aproximamos da pesquisa, ela passa a circular em nossas veias como algo vital”, evidenciando a importância do rigor científico aliado à prática clínica.

Jane enfatizou que a Constelação Familiar não rompe com a ciência, mas amplia o olhar terapêutico, ressignificando o lugar do sintoma e integrando o cuidado clínico com a dimensão emocional e sistêmica do paciente. Essa visão integrativa é fundamental para o tratamento de doenças crônicas, que demandam atenção multidimensional.

Além disso, a pesquisadora destacou a importância da responsabilidade ética no desenvolvimento de pesquisas em saúde, exemplificando com sua experiência no acesso a medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ela reforçou que o cumprimento dos protocolos é essencial para garantir a eficiência do tratamento e a integridade dos estudos científicos.

Este encontro virtual reforça a necessidade de ampliar os horizontes do cuidado em saúde, valorizando práticas integrativas que dialoguem com a medicina tradicional e promovam o bem-estar integral, especialmente para mulheres que enfrentam desafios de saúde complexos. A Constelação Familiar Sistêmica surge, assim, como uma ferramenta valiosa para o enfrentamento da dor crônica e a melhoria da qualidade de vida.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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