Zoonoses: Como a Prevenção Protege Animais e Pessoas no Brasil

Você sabia que cerca de 2 mil casos de leishmaniose são registrados anualmente no Brasil, afetando tanto humanos quanto cães? Essa doença, assim como outras zoonoses — enfermidades transmitidas entre animais e pessoas —, representa um desafio importante para a saúde pública. Para reforçar a conscientização sobre o tema, a Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu o dia 6 de julho como o Dia Mundial das Zoonoses, em homenagem à primeira aplicação da vacina contra a raiva por Louis Pasteur, em 1885.

A saúde dos animais está diretamente ligada à saúde das pessoas e do meio ambiente, e a prevenção é a melhor forma de proteger todos esses públicos. A raiva, por exemplo, é uma doença viral grave e quase sempre fatal, transmitida principalmente pelo contato com a saliva de animais infectados. Embora não tenha cura, a vacinação é a principal estratégia para evitar sua propagação. A vacina Nobivac® Raiva, amplamente utilizada, é indicada para cães, gatos e furões a partir das 12 semanas de idade.

Outro grande desafio é a leishmaniose visceral, uma doença endêmica em várias regiões do Brasil e de difícil controle. Transmitida pela picada do mosquito-palha infectado, a leishmaniose não tem cura nos cães e pode levar à morte. Segundo o médico-veterinário Márcio Barboza, “os cães são os principais reservatórios urbanos do parasita”, e a prevenção nos pets é essencial para interromper a cadeia de transmissão e proteger a saúde pública.

Uma das soluções eficazes para prevenir a leishmaniose é o uso da coleira Scalibor®, que age repelindo o mosquito-palha por até quatro meses, reduzindo significativamente o risco de transmissão. Além disso, medidas complementares podem ser adotadas, como a limpeza frequente de quintais para eliminar matéria orgânica que favorece a proliferação do mosquito, instalação de telas em canis e evitar passeios com os pets ao entardecer, quando o mosquito está mais ativo.

Os sintomas da leishmaniose em cães incluem feridas que não cicatrizam, febre persistente, perda de peso, crescimento exagerado das unhas, lesões na pele, apatia e aumento do volume abdominal. O tratamento é longo, caro e com eficácia limitada, e a insuficiência renal causada pela doença é uma das principais causas de morte.

A MSD Saúde Animal destaca que, para além das soluções eficazes, a educação e a colaboração entre profissionais, tutores e comunidades são fundamentais para o controle das zoonoses. “Nosso compromisso vai além de oferecer soluções eficazes, inclui também a educação, a prevenção e a colaboração com profissionais e comunidades para o controle das zoonoses”, afirma Delair Bolis, presidente da MSD Saúde Animal no Brasil, Paraguai, Uruguai e Bolívia.

Com uma abordagem integrada, a prevenção das zoonoses contribui para a promoção da saúde única — que considera o bem-estar humano, animal e ambiental — e para a construção de ambientes mais seguros e saudáveis para todos. Cuidar dos pets é cuidar da saúde da família e da comunidade.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da MSD Saúde Animal.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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