Quando o amor encontra a rotina: o desafio real dos casais na era digital

Descubra como a tecnologia e o cansaço transformam a intimidade e o que fazer para reconectar o relacionamento

Na era das telas e da hiperconectividade, o mito do casal ideal está cada vez mais distante da realidade. Um recente desabafo da apresentadora Fernanda Lima sobre as dificuldades em sua vida sexual com Rodrigo Hilbert trouxe à tona um tema que muitos casais brasileiros enfrentam silenciosamente: o desgaste da intimidade diante da rotina exaustiva e da presença constante da tecnologia.

Segundo a terapeuta familiar Aline Cantarelli, com mais de 15 anos de experiência e mais de 6000 famílias acompanhadas, o problema não está na falta de amor, mas no “desuso” do sexo e da conexão afetiva. “Sexo é hábito. Quando deixa de ser cultivado, o corpo se desprograma. O desejo não some — ele adormece por negligência”, explica. Aline destaca que a intimidade precisa de tempo, presença e silêncio, elementos que são escassos quando o celular está sempre presente e as conversas reais dão lugar às timelines consumidas em telas.

O Brasil é recordista mundial em tempo online, com uma média de nove horas e meia diárias conectadas. Essa realidade contribui para o que a especialista chama de “paralisia afetiva”, onde o casal, em vez de se olhar nos olhos e trocar toques, acaba gerenciando tarefas e se distanciando emocionalmente. A consequência é um aumento nos divórcios extrajudiciais — que cresceram 68% em pouco mais de dez anos — e um número ainda maior de casais que permanecem juntos apenas no papel, vivendo em “fuso horário afetivo” diferente.

Mas a solução, segundo Aline, não exige grandes mudanças ou rituais complexos. Ela sugere ações simples, como jantar sem telas, deixar o celular fora do quarto e reservar um compromisso semanal a dois, mesmo que breve. Essa “logística emocional” é fundamental para resgatar a conexão e evitar que o vínculo se desgaste de forma quase imperceptível.

A terapeuta resume sua abordagem com uma metáfora matemática: “Imagine uma equação. 1 + 1 = 2. Mas se um dos fatores se transforma — vira 3, por exemplo — o resultado muda. O mesmo vale para um relacionamento. Se um decide aumentar a entrega, o relacionamento muda junto. É matemática emocional. Só que ninguém ensina isso na escola.”

O relato de Fernanda Lima, portanto, serve como um convite para que os casais repensem suas agendas, baixem o volume das telas e deem à vida a dois o espaço necessário para existir e prosperar. Afinal, o amor verdadeiro precisa de cuidado diário para não se perder na correria do cotidiano.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da terapeuta familiar Aline Cantarelli, especialista em relacionamentos conjugais e comunicação afetiva.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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