Chocolate amargo: descubra seus benefícios para a saúde do coração

Saiba como o consumo moderado de chocolate amargo pode proteger seu sistema cardiovascular

O chocolate amargo, tradicionalmente associado ao prazer, tem conquistado um novo espaço como aliado da saúde cardiovascular. Dados da assessoria de imprensa do Hospital Sírio-Libanês destacam que o consumo moderado desse alimento pode trazer diversos benefícios para o coração, desde que feito com atenção ao tipo e à quantidade ingerida.

Segundo a nutricionista Juliana Meirelles, do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, o cacau é uma fonte importante de flavonoides, compostos bioativos que possuem ação antioxidante e anti-inflamatória. Esses flavonóis estimulam a produção de óxido nítrico, substância que promove a vasodilatação, ajudando a controlar a pressão arterial e favorecendo a circulação sanguínea.

A cardiologista Patrícia Oliveira complementa que os flavonoides presentes no cacau também protegem as artérias ao combater os radicais livres, responsáveis pelo estresse oxidativo, um dos processos ligados ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares. No entanto, para que esses benefícios sejam efetivos, é fundamental escolher chocolates com teor de cacau acima de 70%. “Produtos com muito açúcar, gordura saturada ou recheios acabam anulando os possíveis efeitos positivos à saúde”, alerta a especialista.

Além disso, é recomendável optar por versões com baixo teor de açúcar, sem gorduras trans e, se possível, enriquecidas com ingredientes funcionais como castanhas e amêndoas, que também apresentam propriedades benéficas para o sistema cardiovascular.

Ainda que não haja consenso científico absoluto, há indícios consistentes de que o consumo regular e moderado de chocolate amargo pode melhorar a função endotelial — a camada interna dos vasos sanguíneos — além de auxiliar no controle do colesterol e da pressão arterial. Juliana Meirelles destaca que os flavonoides podem influenciar positivamente a sensibilidade à insulina e a resposta inflamatória do organismo, mas ressalta que isso só vale dentro de um contexto de alimentação equilibrada e estilo de vida saudável. O consumo excessivo ou o uso do chocolate como “atalho” para uma vida desregrada pode comprometer os resultados esperados.

Outro ponto importante é a interação entre o cacau e a microbiota intestinal, o conjunto de bactérias benéficas que habitam o trato digestivo. Um microbioma saudável favorece a absorção dos flavonoides e potencializa seus efeitos no sistema cardiovascular. “O desequilíbrio na microbiota pode limitar a ação desses compostos bioativos, o que reforça a importância de uma alimentação rica em fibras e diversidade de nutrientes, para além do chocolate em si”, complementa a nutricionista.

Confira cinco benefícios cientificamente comprovados do chocolate amargo para o coração:
1. Redução da pressão arterial;
2. Melhora da função dos vasos sanguíneos;
3. Combate à inflamação e proteção contra o desgaste celular;
4. Auxílio no controle do colesterol;
5. Leve ação anticoagulante, benéfica para a circulação.

A recomendação dos especialistas é manter a porção pequena, preferencialmente após as refeições, e integrá-la a um plano alimentar balanceado. “No dia a dia, trocar a culpa por consciência pode ser um gesto de cuidado com o próprio corpo. Escolher bem o chocolate é um ato de prazer e de prevenção”, conclui Juliana Meirelles.

Assim, o chocolate amargo deixa de ser apenas um prazer indulgente para se tornar um aliado na busca por uma vida mais saudável e um coração protegido.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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