Ana Hickmann e o congelamento de óvulos: autonomia e escolhas na maternidade atual
A apresentadora revela arrependimento por não ter congelado óvulos, enquanto especialistas destacam o avanço da medicina reprodutiva e o empoderamento feminino.
A apresentadora Ana Hickmann, aos 44 anos, compartilhou recentemente seu arrependimento por não ter congelado seus óvulos, tema que reflete um dilema crescente entre mulheres na maternidade moderna. Em entrevista à revista Veja, Ana afirmou: “Hoje, vejo que não congelar óvulos foi um erro. Uma pena”. Casada e mãe de um filho de 11 anos, ela destaca a importância do planejamento familiar e das possibilidades que a medicina reprodutiva oferece para ampliar as escolhas das mulheres.
Dados do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio) mostram que, entre 2020 e 2023, o Brasil registrou um aumento de 96,5% nos procedimentos de congelamento de óvulos, totalizando 111.413 em 2023 e 780.024 óvulos e embriões congelados no período. Esse crescimento evidencia uma mudança significativa na maneira como as mulheres lidam com sua fertilidade e autonomia reprodutiva.
Especialistas do FertGroup, grupo líder em reprodução humana no Brasil, reforçam essa transformação. O Dr. Paulo Gallo, especialista em reprodução assistida, comenta: “Estamos vivendo uma verdadeira revolução na medicina reprodutiva. Antes, nossas técnicas serviam quase exclusivamente para tratar a infertilidade. Hoje, são ferramentas de planejamento familiar que proporcionam liberdade às mulheres.” A Dra. Carolina Rossoni, ginecologista e obstetra, acrescenta: “O congelamento de óvulos não é apenas uma alternativa médica, mas uma declaração de autonomia.”
O procedimento consiste na estimulação ovariana para produção de múltiplos óvulos, seguida de punção ovariana rápida e minimamente invasiva, com os óvulos sendo congelados em nitrogênio líquido a -196 graus Celsius. O momento ideal para o congelamento é antes dos 35 anos, garantindo maior qualidade dos óvulos e melhores chances futuras. Segundo o Dr. Gallo: “Quanto mais cedo, maior a chance de sucesso futuro.”
Além do avanço tecnológico, a mudança no comportamento das brasileiras também é notável. Dados do IBGE indicam que as mulheres estão engravidando mais tarde, com aumento de 63% nas gestações entre 35 e 39 anos na última década, enquanto nascimentos entre mães adolescentes caíram 23%. O Dr. Gallo observa que muitas mulheres chegam aos 30 anos sem certeza sobre a maternidade, e o congelamento oferece uma “poupança” que traz segurança para decisões futuras sem a pressão do relógio biológico.
Apesar das possibilidades, os especialistas alertam que o congelamento não garante gravidez. A chance de gestação após o descongelamento é de cerca de 60% por embrião transferido, podendo ultrapassar 90% se vários embriões forem formados. “O que oferecemos não é uma certeza, mas uma possibilidade que não existiria de outra forma”, pondera o Dr. Gallo. O mais importante, segundo ele, é o poder de escolha que essa tecnologia proporciona às mulheres.
O FertGroup, presente em várias regiões do Brasil, investe na democratização do acesso à saúde reprodutiva, oferecendo opções financeiras mais acessíveis para que mais mulheres possam usufruir dessas tecnologias. A preservação da fertilidade se tornou um tema essencial no cuidado da mulher moderna, incentivando o planejamento e a autonomia na construção da maternidade.
Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa do FertGroup, refletindo as tendências atuais e a importância do empoderamento feminino na saúde reprodutiva.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA