Maternidade: cuidados essenciais para a saúde física e mental no pós-parto

Entenda os desafios do pós-parto e confira 5 dicas para cuidar do corpo e da mente nessa nova fase

A maternidade é um momento de grandes transformações, que vai muito além da chegada do bebê e do preparo do enxoval. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 40 milhões de mulheres por ano enfrentam complicações de saúde prolongadas decorrentes do parto, muitas vezes subestimadas e subnotificadas. Por isso, a atenção à saúde física e emocional no pós-parto é fundamental para garantir o bem-estar da mãe e do bebê.

A ginecologista obstetra Carolina Ferrari, coordenadora do Estágio de Saúde da Mulher do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão (PR), destaca que o preparo para a maternidade começa com informação, acolhimento e apoio real à saúde da mulher. “O pré-natal tem papel fundamental para identificar precocemente fatores de risco e iniciar tratamentos que previnem complicações no parto e no pós-parto”, explica a especialista.

Durante a gestação, o corpo da mulher passa por mudanças hormonais, físicas e emocionais que podem gerar cansaço, alterações de humor e inseguranças. Nesse contexto, a construção do plano de parto surge como uma ferramenta importante para que a mulher tenha autonomia e possa expressar seus desejos sobre o trabalho de parto e o pós-parto. “Conhecer seus direitos, como ter um acompanhante de livre escolha, é essencial para uma experiência respeitosa e segura”, reforça Carolina.

Outro desafio comum no pós-parto é o início da amamentação. Apesar de ser um processo natural, muitas mulheres enfrentam dificuldades como dor e dúvidas sobre a pega correta. A médica alerta para a importância de se preparar ainda na gestação, aprendendo sobre a fisiologia da amamentação para evitar frustrações. “Mitos como ‘seu leite é fraco’ fragilizam a mulher, e sem orientação adequada, muitas acabam desistindo da amamentação por pressão ou desinformação”, observa.

A saúde mental materna também merece atenção especial. O chamado blues puerperal, caracterizado por oscilações emocionais nos primeiros 15 dias após o parto, é comum, mas quando os sintomas se agravam, pode indicar depressão pós-parto, que tem tratamento. “Chorar sem motivo, sentir rejeição ou tristeza constante são sinais que precisam ser acompanhados”, alerta Carolina. Ela destaca ainda a importância de uma rede de apoio verdadeira, onde o pai participa ativamente das tarefas domésticas e dos cuidados com a criança, dividindo responsabilidades.

Mais do que preparar o berço, é fundamental preparar o coração para essa nova fase. Para ajudar as futuras mães, Carolina Ferrari listou cinco dicas essenciais: buscar informação de qualidade, conversar sobre os sentimentos, construir uma rede de apoio, respeitar os próprios limites e criar momentos de conexão com o bebê, como ouvir música e conversar com a barriga.

Com acompanhamento adequado, acesso à informação confiável e apoio emocional, a experiência da maternidade pode ser vivida de forma mais leve, segura e prazerosa. Afinal, cuidar da saúde física e mental no pós-parto é cuidar do futuro de mãe e filho.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do Centro Universitário Integrado.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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