Como desenvolver a inteligência emocional na infância: 6 hábitos essenciais para pais e educadores
Descubra práticas simples e eficazes para ajudar as crianças a reconhecer, expressar e lidar com suas emoções desde cedo, promovendo autoconhecimento e empatia.
Desenvolver a inteligência emocional na infância é fundamental para que as crianças cresçam emocionalmente equilibradas, empáticas e preparadas para os desafios da vida. Segundo dados da assessoria de imprensa da Escola Pedro Apóstolo, cultivar essa habilidade vai muito além de cuidados básicos e limites — envolve ensinar as crianças a reconhecer, nomear e lidar com suas emoções de forma saudável.
A inteligência emocional é uma competência aprendida, e a infância é o momento ideal para começar esse processo. Um estudo publicado na revista Emotion Review em 2022 reforça que dar voz às emoções infantis ajuda a reduzir o estresse e favorece a regulação emocional. Além disso, a escola tem um papel importante nesse desenvolvimento, como exemplifica o Laboratório Inteligência de Vida (LIV) da Escola Pedro Apóstolo, que trabalha habilidades socioemocionais como comunicação, empatia e pensamento crítico, por meio de atividades e rodas de conversa.
Para ajudar pais e educadores, a pedagoga Carolina Paschoal, diretora da escola, sugere seis hábitos que estimulam a inteligência emocional desde cedo:
1. Nomear as emoções
Ensinar a criança a identificar e dar nome aos seus sentimentos — como tristeza, raiva ou alegria — é o primeiro passo para que ela compreenda suas reações e se comunique melhor. Perguntas simples como “O que você está sentindo agora?” ajudam nesse processo de autoconhecimento.
2. Validar os sentimentos
É importante que os adultos não minimizem as emoções infantis. Validar o que a criança sente, mostrando empatia e aceitação, faz com que ela se sinta segura e compreendida, reconhecendo que todas as emoções são legítimas.
3. Dar o exemplo
As crianças aprendem observando os adultos. Demonstrar equilíbrio emocional, empatia e autocontrole no dia a dia é um modelo poderoso para que elas desenvolvam essas mesmas habilidades.
4. Estimular a empatia
Incentivar a criança a se colocar no lugar do outro ajuda a desenvolver respeito e sensibilidade social. Perguntas como “Como você acha que seu amigo se sentiu?” promovem essa reflexão.
5. Contar histórias que abordem emoções
Livros e filmes infantis que tratam de sentimentos e desafios são ferramentas valiosas para que a criança elabore suas emoções de forma lúdica. Conversar sobre as histórias após o momento de leitura ou exibição aprofunda o aprendizado.
6. Ensinar estratégias para se acalmar
Ajudar a criança a reconhecer quando está perdendo o controle e oferecer técnicas simples, como respirar fundo ou contar até dez, contribui para a autorregulação emocional. Criar um “cantinho da calma” em casa ou na escola pode ser um recurso eficaz.
Esses hábitos, aliados a um ambiente acolhedor e seguro, são essenciais para que as crianças desenvolvam uma base sólida de inteligência emocional, que as acompanhará por toda a vida. Como destaca Carolina Paschoal, essa consciência emocional é a chave para a construção da empatia, do autoconhecimento e da capacidade de resolver conflitos com equilíbrio.
Investir na inteligência emocional desde a infância é um passo importante para formar adultos mais conscientes, resilientes e capazes de se relacionar de forma saudável com o mundo ao seu redor.
*Conteúdo elaborado com informações da assessoria de imprensa da Escola Pedro Apóstolo.*