A IA vai acabar com a humanidade? É mais chute do que ciência
Você deve ter visto por aí que Geoffrey Hinton, um dos “padrinhos da IA”, disse que agora acha que tem 20% de chance da inteligência artificial acabar com a gente nos próximos 30 anos. É uma declaração e tanto, então vamos entender o que está por trás disso e se é algo realmente baseado em fatos ou mais um palpite.
Quem é esse tal de Hinton? Ele é um cientista da computação que fez descobertas super importantes para o campo da inteligência artificial. Ele é fera em “aprendizado profundo”, um tipo de IA que permite que os computadores aprendam sozinhos a partir de uma montanha de dados. Ou seja, o cara entende do assunto e está por dentro dos riscos e das coisas boas que a IA pode trazer.
Então, por que ele acha que a IA pode acabar com a humanidade? Basicamente, Hinton acredita que a IA está ficando mais poderosa que nós, humanos, muito mais rápido do que se imaginava. Ele também teme que essa tecnologia possa ser usada para coisas ruins, como criar armas que funcionam sozinhas, controlar a sociedade ou até mesmo causar um genocídio.
Mas, calma lá! Tem muita gente que não concorda com ele, e por boas razões:
Ninguém sabe ao certo: Não existe um acordo entre os cientistas sobre se a IA realmente vai acabar com a humanidade. Alguns acham que sim, outros acham que é quase impossível.
Prever o futuro é difícil: A área da IA está mudando o tempo todo. É impossível saber exatamente que tipo de IA será criada no futuro ou como ela vai ser usada.
IA mais poderosa não significa fim do mundo: Mesmo que a IA fique mais inteligente que a gente, isso não quer dizer que ela vai querer nos destruir. Pode ser que a gente consiga conviver numa boa.
Resumindo: dizer que a IA vai acabar com a humanidade é mais um palpite do que algo comprovado pela ciência. Não existe um consenso sobre isso, e prever o futuro da IA é impossível. Claro, é importante ficar de olho nos possíveis riscos, mas também não dá para esquecer que a IA pode trazer muita coisa boa.
O que diz a ciência?
Não existe nenhuma prova científica que mostre que a IA está prestes a nos exterminar. Pelo contrário, a maioria dos especialistas acredita que ela será usada para o bem.
Pensa só: a IA já está ajudando a criar novos remédios, a economizar energia e até a combater as mudanças climáticas. Conforme ela for evoluindo, vamos descobrir ainda mais jeitos de usá-la para melhorar o mundo.
Claro, isso não quer dizer que não existam riscos. Se a IA ficar superpoderosa, pode ser que alguém use para o mal. Por exemplo, criando armas que não precisam de humanos para funcionar ou sistemas de vigilância para controlar as pessoas.
Mas, de novo, esses são só cenários hipotéticos. Não dá para garantir que isso vai acontecer. O importante é estar ciente dos riscos para poder se prevenir.
Conclusão
Dizer que a IA vai acabar com a humanidade é mais chute do que ciência. Ninguém sabe ao certo o que vai acontecer, e prever o futuro da IA é impossível. É importante ficar de olho nos riscos, sim, mas também lembrar que a IA tem potencial para fazer muita coisa boa pelo mundo.