Masturbação feminina: médico e terapeuta sexual fala sobre os benefícios e tira dúvidas sobre a prática

A masturbação feminina, embora ainda seja um tema cercado de tabus, é uma prática natural e fundamental para o autoconhecimento. É o que afirma o médico e terapeuta sexual Dr. João Borzino, que compartilha sua experiência clínica sobre o assunto.

‘Historicamente, a masturbação feminina sempre foi mais reprimida que a masculina, especialmente por questões culturais e religiosas’, explica Dr. Borzino. Segundo ele, mesmo no século XXI, ainda existem resquícios dessa repressão.

De acordo com estudos citados pelo especialista, cerca de 70% das mulheres se masturbam ao longo da vida, embora com menor frequência que os homens. Esta diferença, segundo ele, está mais relacionada a questões culturais do que biológicas.Benefícios ComprovadosO médico destaca diversos benefícios da prática:

  • Alívio do estresse
  • Melhora na qualidade do sono
  • Redução de dores menstruais
  • Fortalecimento do sistema imunológico
  • Maior autoconhecimento
  • Melhor comunicação com parceiros

‘A masturbação pode ser praticada diariamente, desde que não interfira nas atividades cotidianas ou nos relacionamentos’, ressalta Dr. Borzino. ‘O importante é manter um equilíbrio saudável.’

Desmistificando Preconceitos

Um dos principais mitos que o especialista faz questão de derrubar é que a masturbação prejudicaria relacionamentos. ‘Na verdade, é o contrário. A prática ajuda a mulher a conhecer melhor seu corpo e suas preferências, o que pode tornar a vida sexual mais satisfatória’, esclarece.

Para mulheres que sentem vergonha ou desconforto com o tema, o médico aconselha: ‘Seu bem-estar sexual é parte importante da sua saúde geral. Não hesite em buscar ajuda profissional ou conversar com seu parceiro sobre suas necessidades.

Dr. Borzino alerta apenas para casos em que a prática se torna compulsiva ou é usada como fuga de problemas emocionais – situações que podem indicar a necessidade de acompanhamento profissional.

‘A sexualidade feminina não está isolada, ela é parte da vitalidade do ser humano’, conclui o especialista. ‘Quebrar o silêncio e buscar informações é o primeiro passo para uma vida sexual mais saudável e satisfatória.’

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