5 experiências que os médicos podem viver no exterior
*Por Rafael Duarte, CEO da RD Medicine
Os Estados Unidos, com um sistema de saúde dinâmico e inovador, garantem uma variedade de vivências capazes de enriquecer o cotidiano dos médicos. Desde a segurança e qualidade de vida proporcionada pelos excelentes salários, passando pela diversidade cultural e os avanços tecnológicos, há muitos aspectos que tornam tanto a vida quanto a prática do trabalho uma jornada emocionante e gratificante.
1 – Aprendizado em um novo sistema de saúde
A diferença entre as formações é marcante. Enquanto no território brasileiro é preciso cursar seis anos de faculdade, por lá o caminho é mais longo. O estudante passa por quatro anos de College antes de enfrentar a prova Medical College Admission Test (MCAT) e ingressar na escola médica . Após oito anos de estudo – quatro de College, mais quatro de medical school – embarca em uma residência obrigatória de, no mínimo, três anos. Vale ressaltar que para ser admitido na residência ainda precisa passar pelo USMLE Step 1, prova de oito horas de área básica – e o USMLE Step 2 Clinical Knowledge – prova de nove horas semelhante à avaliação de residência no Brasil. Além disso, é um ambiente que valoriza a aprendizagem contínua e oferece diversas oportunidades de educação continuada, desde conferências internacionais até programas de treinamento avançado.
2- Variedade de especialidades
Existe uma ampla gama de especialidades médicas, desde cuidados primários até áreas altamente técnicas, como neurocirurgia e oncologia. Entretanto, os setores mais abertos aos médicos formados fora dos EUA e com maior número de vagas no país são: medicina interna, pediatria, medicina de família, neurologia e patologia. Também costuma ser relativamente comum, embora mais concorrido, brasileiros atuarem em cirurgia geral e anestesiologia.
3 – Diversidade cultural
Trabalhar como médico nos Estados Unidos oferece ao profissional a oportunidade única de interagir com pacientes e especialistas de diferentes origens étnicas, culturais e socioeconômicas. Essa diversidade não apenas amplia os horizontes profissionais, mas também promove uma compreensão mais profunda das nuances da prática em um contexto global.
4 – Avanços tecnológicos
Os norte-americanos são líderes mundiais em inovação médica e tecnologia de saúde. Os profissionais que trabalham no país têm acesso a algumas das mais avançadas ferramentas diagnósticas e terapêuticas, o que permite oferecer o melhor cuidado possível aos pacientes. Recentemente, o hospital Mayo Clinic in Rochester, com sede no estado de Minnesota, foi eleito o melhor do mundo pelo ranking World ‘s Best Hospitals, que avaliou 2,4 mil hospitais distribuídos em 30 países.
5 – Qualidade de vida e maior remuneração
A maioria dos médicos que migra para os EUA é atraída pelos altos salários que garantem um cotidiano diferente em relação ao Brasil. De acordo com a plataforma Glassdoor, os norte-americanos desfrutam de uma média salarial de US$ 32.177 por mês, o equivalente a cerca de R$ 160 mil, contrastando com a média salarial de R$ 30 mil dos brasileiros. Essa disparidade se torna ainda mais relevante quando se leva em consideração o poder aquisitivo do dólar, as taxas de juros mais baixas e a disponibilidade de ensino público integral e de qualidade para os filhos, o que representa um alívio significativo no que tange às elevadas mensalidades cobradas por escolas privadas. Soma-se ao fato que, nos Estados Unidos, um médico integra o estrato dos 5% mais abastados da população, conferindo segurança financeira singular, a ponto de torná-lo elegível para financiamentos imobiliários sem necessidade de entrada.
*Rafael Duarte é CEO da RD Medicine, escola preparatória com cursos e mentoria completa para internacionalização do médico brasileiro – rdmedicine@nbpress.com.br