Pesquisa revela que apenas 4 em cada 10 entrevistados paranaenses sabem que a gripe pode aumentar o risco de infarto e derrame entre os idosos

Estudo realizado pela Sanofi em parceria com a ALS Brasil mostra o desconhecimento da população brasileira com relação aos impactos além da gripe nos idosos. 51% não sabem que o vírus pode piorar quadros de doenças do coração e do pulmão. Menos da metade da população (49%) sabe que o vírus da gripe pode aumentar o risco de hospitalização e morte entre os idosos. Pesquisa ainda mostrou que 52% dos paranaenses não têm conhecimento de que o vírus da gripe/influenza pode causar um alto impacto em órgãos vitais como coração, pulmão e cérebro, principalmente em idosos.

Apenas 4 em cada 10 paranaenses sabem que o vírus da gripe pode aumentar o risco de infarto e AVC entre os idosos. É o que mostra um recente estudo realizado pela Sanofi em parceria com a ALS Brasil. Com o objetivo de compreender o conhecimento da população brasileira a respeito dos impactos além da gripe nos idosos, a pesquisa foi realizada em fevereiro de 2024 com pessoas com 40 anos ou mais, das cinco regiões do país, das classes A, B, C, D/E, representando a população brasileira.

No estado do Paraná especificamente, os resultados revelaram ainda que apenas 49% têm conhecimento de que o vírus da gripe pode aumentar o risco de hospitalização e morte. Só 41% também afirmaram saber que o vírus pode agravar doenças pré-existentes como diabetes e doenças do coração e, sobre o vírus da gripe/influenza causar um alto impacto em órgãos vitais como coração, pulmão e cérebro, principalmente em idosos – população que mais sofre com as complicações da doença¹, a porcentagem sobe para 48%.

A pesquisa também mostra que 22% dos paranaenses entrevistados percebem nenhum ou baixo risco associado à escolha de não se vacinar contra a gripe, o que evidencia um cenário preocupante quando se trata de cobertura vacinal, pois 31% deles é responsável pela vacinação de outras pessoas (cônjuges, filhos etc.) e 25% é o único responsável por garantir a vacinação de uma pessoa com mais de 60 anos. 4 a cada 10 dos paranaenses responsáveis por garantir a vacinação de alguém com mais de 60 anos afirma não saber quais vacinas deveria tomar.

Segundo dados do Ministério da Saúde, os idosos representaram 65,6% dos óbitos por Influenza¹ no ano passado e 54,9% das hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)¹. Quando analisamos aqueles que possuem alguma comorbidade, eles têm ainda mais complicações em decorrência da SRAG causada por Influenza². A letalidade entre aqueles com comorbidades foi 2 vezes maior em comparação aos idosos sem comorbidades².

Apesar disso, o estudo demonstrou um desconhecimento da população brasileira da relação entre a gripe e o risco de desenvolver complicações cardiovasculares, como infarto e AVC, por exemplo. Apenas ¼ dos entrevistados em todo país afirmou saber sobre os riscos. O equivalente à 43% dos brasileiros acima de 40 anos também afirmaram conhecer o impacto negativo do vírus da gripe na qualidade de vida devido aos sintomas debilitantes e ainda, quase 1/3 dos entrevistados não sabe que existem vacinas específicas para a proteção da população idosa.

 

Dra. Maisa Kairalla

Médica geriatra e Membro da Comissão de Imunização da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia

A vacinação é a melhor forma de prevenir a gripe e suas complicações, especialmente entre a população acima de 60 anos, que apresenta um enfraquecimento natural do sistema imune, fenômeno chamado de imunossenescência³. No entanto, o que podemos observar é que existe um desconhecimento geral da população sobre os perigos além da gripe, que podem ser fatais para a população idosa, portanto, é essencial disseminarmos informações de qualidade sobre estes impactos na saúde e a importância da vacinação, primordialmente entre os grupos mais vulneráveis, como os idosos.”

 

Considerando que o ano de 2023 foi um dos piores anos de cobertura vacinal contra a gripe entre os grupos prioritários, incluindo os idosos – apenas 60,6%¹, podemos observar por meio da pesquisa informações que ajudam a explicar esse cenário.

Atualmente, está disponível no SUS a vacina trivalente, que confere proteção contra três tipos de cepas do vírus.4 Já na rede privada, a população encontra a vacina quadrivalente, que protege contra quatro cepas do vírus.4,5

Em 2023, a Sanofi trouxe para o Brasil Efluelda®, a primeira e única vacina quadrivalente de alta dose do Brasil desenvolvida para oferecer maior proteção aos idosos contra a gripe6. Com indicação para a prevenção da doença causada por cepas de influenza A e B em pessoas a partir dos 60 anos de idade, o imunizante de alta dose apresenta quatro vezes mais antígeno (componente ativo), e fornece proteção superior contra os casos de gripe e as graves complicações da doença em comparação à dose padrão da vacina contra a doença 6,7. A vacina lançada no Brasil é recomendada por várias sociedades médicas para se proteger da gripe e pode ser encontrada no mercado privado de vacinação8,9.

 

Dr. Juarez Cunha

Médico pediatra e Diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM)

“Com a aproximação de mais uma temporada de gripe e já com muitos casos sendo notificados, é necessário mudar esse cenário de queda da cobertura vacinal, garantindo que a população, em especial os grupos prioritários, estejam protegidos contra o vírus Influenza. Os idosos e seus familiares ou cuidadores devem conhecer o calendário vacinal recomendado para essa faixa etária, tanto pelo Ministério da Saúde como pela Sociedade Brasileira de Imunizações para se protegerem da melhor maneira possível.”

 

Sobre a Sanofi   

Somos uma inovadora empresa global de saúde, movida por um propósito: buscamos os milagres da ciência para melhorar a vida das pessoas [we chase the miracles of science to improve people’s lives]. Nossa equipe, em cerca de 100 países, dedica-se a transformar a prática da medicina, possibilitando o impossível. Fornecemos opções de tratamento potencialmente decisivos e proteção vacinal essencial para milhões de pessoas em todo o mundo, ao mesmo tempo em que colocamos a sustentabilidade e a responsabilidade social no centro de nossas ambições.

 

Referências:

1 – Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros – Fiocruz 2018. Disponível em: Link

2 – SIVEP Gripe, base de dados de 29/01/2024;

3 – ESQUENAZI, Danuze de A. Imunossenescência: as alterações do sistema imunológico provocadas pelo envelhecimento. Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto. v.7, p.38-45, Jun. 2008. Acesso em março de 2024. Disponível em: link.

4 – Sociedade brasileira de Imunizações, SBim. Acesso em março de 2024. Disponível em: link.

5 – Sociedade brasileira de Imunizações, SBim. Acesso em março de 2024. Disponível em: link.

6 – Bula de Efluelda®. Disponível em Link. Acesso em 6 feb 2023.

7 – Diazgranados, C. A., et al. (2014). Efficacy of High-Dose versus Standard-Dose influenza vaccine in older adults. N Engl J Med 2014; 371:635-645 DOI: 10.1056/NEJMoa1315727

8 – Calendário de Vacinação Idoso, SBIM. Acesso em junho de 2023. Disponível em: https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-idoso.pdf

9 – Efluelda®, Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Acesso em junho de 2023. Disponível em: https://sbpt.org.br/portal/t/efluelda/

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