Cancelamento de contrato de compra do imóvel aumenta 33% no 1º trimestre

Incorporadora curitibana Weefor consegue manter um índice baixo de distratos imobiliários e dá dicas para os compradores evitarem arrependimentos

Enquanto a economia vai se recuperando lentamente dos impactos da pandemia, o setor imobiliário tem de lidar com uma de suas tantas consequências: o aumento no número de pessoas que desistem do contrato de compra e venda de imóveis na planta. Dados da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) apontam que o número de quebra de contrato de compra de imóveis aumentou 33% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Nos primeiros três meses de 2022, 1.061 contratos foram distratados, contra 720 no mesmo período de 2021. Os dados se referem apenas a imóveis do segmento de médio e alto padrão.

Isso tem acontecido principalmente porque quem fechou a compra de um apartamento na planta tempos atrás pode estar com mais dificuldades para pagar as parcelas, que variam conforme as taxas de juros, ou porque o imóvel não cabe mais no orçamento ou na expectativa dos compradores.

“O mercado imobiliário está entrando agora numa fase de intensificação do término de obras após dois anos de recordes de vendas, inclusive em Curitiba e no restante do Paraná. Isso significa que o número de distratos ainda pode aumentar”, explica a professora de  pós-graduação em Gestão Estratégica para Incorporação Imobiliária da FAE e CEO da Incorporadora Weefor, Maria Eugenia Fornea.

Incorporadora curitibana com baixa taxa de distrato

Na contramão da tendência de aumento no número de distratos no Brasil, a incorporadora Weefor apresenta baixa taxa de distrato de contratos imobiliários, com cerca de 8,7% desde 2022. Conforme a CEO, isso acontece porque as vendas ocorrem, em sua maioria, por meio de um time comercial interno, que comercializa os imóveis sem foco unilateral na meta de vendas, mas com transparência nas negociações e alinhamento de expectativas.

“O time comercial da Weefor tem como função primordial ouvir os clientes e conversar com clareza, compreendendo suas necessidades e apresentando os empreendimentos com honestidade e competência técnica. Além disso, auxiliamos os compradores no processo de pesquisa e comparação para que encontrem caminhos compatíveis e seguros para a viabilização da aquisição do imóvel”, garante Maria Eugênia.

Foi o que aconteceu com a engenharia civil Thais Geraki, que comprou um apartamento na planta do empreendimento Muda. “Conhecemos o empreendimento pela internet, entramos em contato com a equipe de vendas que nos apresentou virtualmente o projeto na pandemia. Mesmo assim, nos sentimos muito seguros em seguir com a compra. Depois da flexibilização das restrições do isolamento social, conseguimos visitar o empreendimento e a equipe da Weefor está sempre disponível para retirada de dúvidas, esclarecimentos e para todas as visitas que desejamos fazer”.

A CEO acrescenta que o pós-venda da Weefor é outro fator importante para o baixo índice de distrato da incorporadora. ” Acompanhamos o cliente durante todo o processo de pesquisa, viabilidade, fechamento, execução da obra e assistência técnica pós-entrega para deixá-lo mais tranquilo sobre cada passo do negócio”.

Dicas para evitar problemas na aquisição e nos distratos imobiliários

  1. 1-  A dica mais importante para quem pretende comprar imóvel na planta, na opinião de Maria Eugenia Fornea, é se planejar previamente, não comprar por impulso nem de forma emocional.
  2. 2 – É preciso certificar-se da idoneidade dos construtores, para isso vale uma consulta nos documentos da obra (como alvará de construção e matrícula do imóvel), a avaliação de um advogado especialista em direito imobiliário é sempre bem-vinda e uma boa pesquisa no Google para identificar possíveis clientes insatisfeitos em grupos de redes sociais ou sites como o Reclame Aqui.
  3. 3 – Considerar os custos que envolvem a compra de apartamento, já que não se limitam ao valor do imóvel, mas também os gastos com documentação, imposto e gastos pós-aquisição que muitas vezes não são considerados.
  4. 4 – Avaliar criteriosamente o contrato é fundamental. Verifique os valores e as formas de pagamento, o índice de correção e juros de prestações, as cláusulas sobre desistência e atraso de entrega, entre outros.
  5. 5 – Por fim é fundamental ter certeza que poderá arcar com o pagamento de todas as parcelas.

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